Violência interpessoal, circunstâncias das agressões e padrões dos traumas maxilofaciais na região metropolitana de Campina Grande, Paraíba, Brasil (2008-2011)

Bernardino, Ítalo Macedo; Barbosa, Kevan Guilherme Nóbrega; Nóbrega, Lorena Marques da; Cavalcante, Gigliana Maria Sobral; Ferreira, Efigênia Ferreira e; Cavalcanti, Silvana Maria de Morais

doi:10.1590/1413-81232017229.09852016

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“…Segundo a OMS, a violência interpessoal se subdivide em dois tipos: violência intrafamiliar ou doméstica e violência comunitária ou urbana e, associada a elas, a agressão física pode coexistir e ser praticada por diferentes meios 19 . Neste estudo, o meio 'força corporal/espancamento' foi o mais frequente em ambos os sexos em consonância ao encontrado em outros trabalhos 6,9,12,20 .…”

Section: Discussionunclassified

“…Em relação ao tipo de trauma, o que mais predominou foi a fratura dos ossos maxilofaciais, o que justifica o maior tempo de internação destes pacientes e maiores cuidados pelo cirurgião-dentista nos serviços hospitalares. No entanto, o tipo de trauma que mais acometeu as mulheres foram as lesões em tecido mole, também provocadas em sua maioria por força corporal/espancamento, sendo compatível com estudos anteriores 9,12,18,19 .…”

Section: Discussionunclassified

“…Lesões na face se justificam pelo fato dessa ser uma região exposta, de fácil acesso ao agressor, por normalmente estar localizada na altura do braço dele, e pela sua importância para socialização, já que danos nessa região podem influenciar também na autoestima dos indivíduos [8][9][10][11] . A prevalência de lesões de face decorrentes de violência interpessoal é bastante expressiva, podendo chegar a 50% dos casos atendidos 8,9,12 . Se não forem tratadas de maneira eficaz, as consequências dessas lesões podem influenciar não só na saúde, mas também na estética e no psicológico das vítimas 7,13 .…”

Section: Introductionunclassified

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Perfil Dos Casos De Traumas Bucomaxilofaciais De Vítimas De Violência Interpessoal Atendidas Em Um Hospital De Referência Do Nordeste

Silva¹,

Batista²,

Simões³

et al. 2021

OCC

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Section: Discussionunclassified

Section: Introductionunclassified

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Perfil Dos Casos De Traumas Bucomaxilofaciais De Vítimas De Violência Interpessoal Atendidas Em Um Hospital De Referência Do Nordeste

Silva¹,

Batista²,

Simões³

et al. 2021

OCC

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“…De todas as mortes traumáticas, as lesões da cabeça e da face chegam a representar 50% (Mackenzie, 2000). Os traumas faciais se tornaram assunto de destaque devido ao aumento de casos nas últimas décadas, especialmente quando relacionados à acidentes automobilísticos e à violência interpessoal (Bernadino, et al, 2017;.…”

Section: Introductionunclassified

Traumatismos faciais ocasionados por agressão física: uma revisão bibliográfica

Cabral

Lima

Oliveira

2021

RSD

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Introdução: Os traumas faciais correspondem a todas as lesões de origem traumática que afetam a massa facial, e geralmente estão relacionados a elevadas taxas de morbidade, perda de função e a altos custos estético e social. Objetivo: compreender os traumatismos faciais ocasionados por agressões físicas e quais suas implicações na vida do atingido. Métodos: Estudo exploratório e descritivo a partir de uma revisão bibliográfica com base nos últimos 25 anos em estudos disponíveis online (PubMed, MEDLINE, SciELO e LILACS). Foram utilizados os descritores em inglês: Facial injuries, Violence, Aggression e Dentistry, onde foram encontrados um total de 247 estudos, destes, 36 compuseram a presente pesquisa. Resultados: Os traumatismos faciais estão entre os diagnósticos mais frequentes num pronto-socorro geral, com isso, têm se tornado assunto inevitável para os profissionais de saúde. Seu aumento nas últimas décadas é resultado do crescimento da violência nas cidades. Dos tipos de violência, a agressão física parece ser a causa mais comum e tem sido reportado um aumento significativo da prevalência de traumatismos faciais resultantes de violência interpessoal (podendo ser superior a 50%). Conclusão: As complicações dos traumas faciais são complexas, podendo comprometer as integridades física, estética e psicológica do atingido. É necessário um maior interesse das políticas públicas no tratante a criação de mais hospitais de traumas e de programas sociais para a redução dos índices que vêm aumentando consideravelmente.

show abstract

“…Ainda, quanto a natureza dos atos violentos, esta pode ser física, sexual, psicológica ou negligência. Por isso, mas não apenas adotou-se o referencial proposto pela WHO para o presente estudo, sendo consonante com as variáveis mensuradas e de nosso interesse (MONTESANTI, 2015;LADEIA;MOURÃO;MELO, 2016;BERNARDINO et al, 2017;.…”

Section: Violência: Definições E Os Tipos De Violênciaunclassified

Violência, estressores e sinais iridológicos em mulheres com depressão: um estudo exploratório

Esteves¹

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Violência é fenómeno complexo e multifatorial, que representa grave problema de saúde pública mundial. O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre violência, estressores, estresse, gravidade de sintomas depressivos e sinais iridológicos em mulheres com Transtorno Depressivo. Trata-se de estudo exploratório, descritivo-analítico, transversal, realizado em dois serviços de saúde mental no interior de São Paulo-BR. Foram utilizados dois protocolos compostos por questionários, instrumentos psicométricos e roteiro para avaliação de sinais iridológicos. Utilizou-se estatística descritiva e inferencial, testes paramétricos e não paramétricos (testes de associação, Qui-quadrado de Pearson, Exato de Fisher, ANOVA e Kruskal-Wallis) e regressão logística processadas no programa R, nível de significância de 5%. O estudo foi aprovado e respeitou todos os parâmetros éticos para investigações envolvendo seres humanos. Participaram do estudo 55 mulheres com Transtorno Depressivo, em atendimento ambulatorial em serviços de saúde e todas apresentaram experiências de violência ou estressores sérios na vida (variável desfecho). Para as análises inferenciais tais experiências foram classificadas em três grupos: mulheres com múltiplos tipos de violência (76,9%); violência interpessoal unicamente (11,5%), outros eventos estressores sérios unicamente (11,5%). Observou-se que 63,6% sofreram estresse precoce; 27,3% apresentaram TEPT; 63,6% sintomas de estresse atual; 32,7% apresentaram gravidade dos sintomas de depressão moderados; 63,4%sinais iridológicos de anéis de tensão compatíveis com risco moderado a altíssimo de estresse e 83,6% apresentaram lacuna na íris, com maior vulnerabilidade ao desenvolvimento de psicopatologia ao longo da vida. Não foi confirmada a relação entre a variável desfecho com: estresse, gravidade de sintomas depressivos e sinais iridológicos. Entretanto, as variáveis idade e doença psiquiátrica na família, ajustada pela presença de escolaridade e uso de antidepressivo apresentaram relação estatisticamente significativa com a variável desfecho. Este resultado permite inferir que a violência e estressores sérios podem comprometer, principalmente, a saúde de mulheres sendo estes temas relevantes para a formação de recursos humanos e desenvolvimento de intervenções de prevenção de agravos e promoção de saúde. As variáveis investigadas neste estudo se mostraram relevantes, porém, estudos sequenciais, longitudinais e do tipo caso controle, podem reforçar esta evidência e são recomendados. "O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-Brasil (CAPES)-Código de Financiamento 001".

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Violência interpessoal, circunstâncias das agressões e padrões dos traumas maxilofaciais na região metropolitana de Campina Grande, Paraíba, Brasil (2008-2011)

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Traumatismos faciais ocasionados por agressão física: uma revisão bibliográfica

Violência, estressores e sinais iridológicos em mulheres com depressão: um estudo exploratório

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