Violência e feminicídio: representações sociais de familiares de vítimas de feminicídio

Abstract

AGRADECIMENTOSÀ Deus, que é o centro da minha vida e o meu guia.À minha mãe, Gleides, e ao meu pai, Isaías, por serem meu alicerce na vida e os meus maiores incentivadores.Aos meus irmãos, Daniel, Anne Hellen, Ana Paula, Suzy e Suellen, que mesmo de longe, sempre me apoiaram e acreditaram em mim.Aos meus avós (in memorian), Marlene, Francisco e Raimunda pelo legado que deixaram na família, perpassando princípios e valores que carrego e jamais esquecerei.Aos meus amigos, Natália, Hugo, Henrique e Tássia, por todo incentivo. À Profa. Dra. Zeyne, por me receber, compartilhar seus conhecimentos e depositar confiança.Serei eternamente grato por toda orientação recebida.Ao Grupo de Estudos Interdisciplinar sobre Violência e aos colegas de pós-graduação pelas discussões e produções realizadas.Ao Departamento de Polícia Técnico Cientifica e ao Instituto Médico Legal do Amazonas, por autorizarem e disponibilizarem os dados essenciais para o desenvolvimento do estudo.Ao psicólogo Robert e à enfermeira Suzanne, por terem sido meus companheiros de coleta de dados e não pouparem esforços em me auxiliar nessa etapa.O presente trabalho foi desenvolvido com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior -BRASIL (CAPES). Código de Financiamento 001.A violência não é força, mas fraqueza, nem nunca poderá ser criadora de coisa alguma, apenas destruidora. Benedetto Croce RESUMOREIS, Igor de Oliveira. Violência e feminicídio: representações sociais de familiares das vítimas de feminicídio. 2023. Dissertação (Mestrado em

Impactos Psicossociais Do Feminicídio Na Vida Dos Filhos

“…Hegemonicamente, as famílias silenciam sobre o feminicídio, o que prejudica o processo de luto e acarreta distanciamento entre os entes. Com isso, as crianças experimentam sentimentos de incerteza, culpa e frustração, pois percebem a ocultação dos fatos (Villanueva-Coronado et al, 2022); não sendo raro o uso de explicações irreais para justificar a ausência da mãe (por exemplo, de que ela viajou) (Reis, 2023). A longo prazo, o acordo de silêncio corrompe as memórias dos filhos sobre características de suas mães, atenuando eventuais identificações positivas com a genitora Mahat-Shamir, 2023).…”