“…A expectativa de que os pais seriam os guardiões do desenvolvimento infantil saudável (Winnicott, 1945 é frustrada e interrompe a continuidade existencial da criança e do adolescente quando os pais apresentam práticas parentais questionáveis, amparados na ideia de que a boa educação é severa e punitiva (Assis & Ferreira, 2012;Choudhary, Satapathy & Sagar, 2019;Gunnlaugsson et al, 2011;Magalhães et al, 2017;Mwakanyamale & Yizhen, 2019). Ademais, esta situação desvela uma sociedade adultocêntrica (Apostólico, Nóbrega, Guedes, Fonseca & Egry, 2012;Pinto Junior, et al 2012;Martins & Jorge, 2010) que coisifica a infância (Azevedo & Guerra, 1995;Santana & Santana, 2016) e desloca a responsabilização social dos pais pelo cuidado/educação para os ombros das crianças e adolescentes.…”