The platform will undergo maintenance on Sep 14 at about 7:45 AM EST and will be unavailable for approximately 2 hours.
2021
DOI: 10.33448/rsd-v10i2.12330
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Vigilância em saúde de populações expostas a agrotóxicos: revisão de escopo

Abstract: O Brasil é um dos países que mais consome agrotóxicos no mundo e o número de estudos que identificam e acompanham ações de saúde voltadas para populações cronicamente expostas ainda é incipiente. Assim, objetivou-se identificar as ações de vigilância em saúde orientadas para populações expostas a agrotóxicos implantadas no Brasil. Foi realizada uma Revisão de Escopo nas bases de dados Web of Science (WOS), Scopus, Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Scielo, Cochrane e Pub Med. Foram empregados os descritores “P… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
3
1
1

Citation Types

0
0
0
6

Year Published

2021
2021
2023
2023

Publication Types

Select...
4
3

Relationship

0
7

Authors

Journals

citations
Cited by 11 publications
(6 citation statements)
references
References 13 publications
0
0
0
6
Order By: Relevance
“…A utilização de produtos químicos para a manutenção da monocultura é outro aspecto preocupante. Nesta monocultura faz-se adubação, uso de biocidas na produção de mudas, controle de formigas cortadeiras, pragas e doenças o que ocasiona contaminação do solo, do ar (Crous et al, 2010) e cursos d´água superficial e água subterrânea; impacto às espécies não-alvo e à fauna polinizadora; eutrofização dos corpos d´água; danos à microbiota do solo e redução da capacidade de suporte para a fauna silvestre (Rodrigues et al, 2021) e o uso exacerbado de agrotóxico traz sérios riscos à saúde de trabalhadores e consumidores, provocando doenças graves e até mesmo a morte (Porto et al, 2012;Vechi et al, 2018;Basso et al, 2021;Ruths et al, 2021). O dossiê realizado pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva sobre agrotóxicos, em 2015, mostra que uma área de 600 mil hectares recebe cerca de 5.400 litros de glifosato ao longo dos 7 anos de desenvolvimento da árvore.…”
Section: Impactos Adversos Oriundos Da Produção De Eucalyptusunclassified
“…A utilização de produtos químicos para a manutenção da monocultura é outro aspecto preocupante. Nesta monocultura faz-se adubação, uso de biocidas na produção de mudas, controle de formigas cortadeiras, pragas e doenças o que ocasiona contaminação do solo, do ar (Crous et al, 2010) e cursos d´água superficial e água subterrânea; impacto às espécies não-alvo e à fauna polinizadora; eutrofização dos corpos d´água; danos à microbiota do solo e redução da capacidade de suporte para a fauna silvestre (Rodrigues et al, 2021) e o uso exacerbado de agrotóxico traz sérios riscos à saúde de trabalhadores e consumidores, provocando doenças graves e até mesmo a morte (Porto et al, 2012;Vechi et al, 2018;Basso et al, 2021;Ruths et al, 2021). O dossiê realizado pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva sobre agrotóxicos, em 2015, mostra que uma área de 600 mil hectares recebe cerca de 5.400 litros de glifosato ao longo dos 7 anos de desenvolvimento da árvore.…”
Section: Impactos Adversos Oriundos Da Produção De Eucalyptusunclassified
“…Além disso, levando-se em consideração as técnicas de controle químico difundidas para aumentar a produtividade, que o Brasil apresenta uma grande extensão de área agrícola e que está entre os principais países produtores do globo, percebe-se que desde 2008 o mesmo é considerado o maior consumidor de agrotóxicos do mundo, ampliando o uso de 2,7 kg.ha -1 em 2002 para 6,9 kg.ha -1 em 2012, um aumento de 155% em um espaço de 10 anos (MOISÉS et al, 2011;RUTHS;SIMCH, 2021).…”
Section: Bioinseticidasunclassified
“…Nos últimos 60 anos, seu emprego vem se difundindo bastante e não simplesmente na lavoura, sendo também usados em domicílio e campanhas de saúde pública para o combate de doenças, como malária e dengue (SOARES et al, 2019). O Brasil é, desde 2008, o maior consumidor de agrotóxicos do mundo, amplificando o uso de 2,7 quilos por hectare, no ano de 2002, para 6,9 quilos por hectare, em 2012, configurando assim uma ascensão de 155% em um espaço de 10 anos (MOISÉS et al, 2011;RUTHS;SIMCH, 2021).…”
Section: Introductionunclassified