Viabilidade econômica de um produto a base de algas em uma associação de maricultoras do litoral Norte Potiguar

Abstract

RESUMO.O objetivo do presente estudo foi identificar a sustentabilidade econômica do grupo das maricultoras do município Rio do fogo/RN -AMAR, com o intuito de identificar os dados econômicos provenientes da venda dos produtos desenvolvidos na comunidade e realizar o estudo de viabilidade econômico de um produto a base de alga. Para alcançar os dados coletados, foram realizadas oficinas e uma visita às áreas de cultivo. Como estratégia metodológica, utilizou-se o Diagnóstico Rural Participativo e suas ferramentas próprias de mobilização do conhecimento, que permitem reconstruir todos os passos processuais da atividade, sua participação no cotidiano da comunidade e da família, as relações sociais e econômicas, a gestão democrática e a viabilidade econômica desse empreendimento popular, no passado e no presente. A associação conta com 6 associadas ativas, produzindo sete produtos, o pó de algas, a alga seca in natura, sabonete, cocada, mousse, gelatina e biscoito. O pó de algas é responsável por 50% da renda da associação que é R$ 1.800,00 totalizando em R$ 300,00/associado. Para o estudo de viabilidade economia o produto escolhido foi o pó de algas. O estudo de viabilidade econômica demonstrou que é viável a produção do pó ou talco de algas, pois a venda deste produto contribuirá para aumento da renda das mulheres associadas. Renda esta que apesentou um crescimento de 43,3% passando de uma média de R$ 300,00 para R$ 530,00/mensal. A renda média per capita familiar das maricultoras passou de R$ 342,00 para R$ 488,80 após o estudo, ou seja, um crescimento de 29,9% cima da renda per capita familiar atual. Desta forma, os dados desta pesquisa apontam que a atividade econômica de venda de produtos originados a partir da alga G. birdiae desenvolvido pela Associação de Maricultoras de Rio do Fogo -AMAR possui grande relevância social e econômica para as famílias das maricultoras da comunidade de Rio do Fogo. Palavras chave: Comunidades costeiras, glacilaria birdiae, maricultura, sustentabilidadeEconomic feasibility study of a base product of algae in an association of maricultores of the North coast Potiguar ABSTRACT. The objective of the present study was to identify the economic sustainability of the group of the maricultores of the municipality of Rio do Fogo / RN -AMAR, in order to identify the economic data from the sale of products developed in the community and carry out the economic viability study of a product The base of kelp. To reach the data collected, workshops and a visit to the cultivated areas were carried out. As a methodological strategy, Participatory Rural Diagnosis and its own tools for knowledge

Seaweed Production Potential in the Brazilian Northeast: A Study on the Eastern Coast of the State of Rio Grande do Norte, RN, Brazil

“…The estimated values in the different scenarios presented in Table 3 reveal the inclusive potential of structuring the seaweed production chain in promoting sustainability, generating employment and income. This statement is supported by the study carried out by [52], which points to the economic viability of dry biomass production, crediting it with an increase in the average income of the women who cultivate seaweed. [52] report that the production and marketing of dry biomass by the Rio do Fogo Mariculture Association (AMAR), has enabled an additional income of USD 75.00 for each seafood restaurant.…”

“…This statement is supported by the study carried out by [52], which points to the economic viability of dry biomass production, crediting it with an increase in the average income of the women who cultivate seaweed. [52] report that the production and marketing of dry biomass by the Rio do Fogo Mariculture Association (AMAR), has enabled an additional income of USD 75.00 for each seafood restaurant. This increase causes the per capita family income to increase by 42.9%, increasing from 85.5 to 122.2 USD, which is 100% higher than the per capita Rio do Fogo family income reported by the IBGE 2010 census [45].…”