2003
DOI: 10.11606/issn.2316-9036.v0i59p72-85
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Vertentes do republicanismo no Oitocentos brasileiro

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“…A concordância com os preceitos liberais estende-se à concepção de que a "livre concorrência" deve ser o princípio da relação entre o capital e o trabalho, sem que haja qualquer espécie de fiscalização por parte do Estado" (BRESCIANI, 1993: 129). significativas entre eles no tocante às posses, esses agentes tinham em comum, além da "marginalização política" em relação à ordem imperial, o pertencimento à "ilha de letrados" do período (CARVALHO, 2003).…”
Section: Cidadania E Cidadãos: O Reconhecimento Dos Direitosunclassified
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“…A concordância com os preceitos liberais estende-se à concepção de que a "livre concorrência" deve ser o princípio da relação entre o capital e o trabalho, sem que haja qualquer espécie de fiscalização por parte do Estado" (BRESCIANI, 1993: 129). significativas entre eles no tocante às posses, esses agentes tinham em comum, além da "marginalização política" em relação à ordem imperial, o pertencimento à "ilha de letrados" do período (CARVALHO, 2003).…”
Section: Cidadania E Cidadãos: O Reconhecimento Dos Direitosunclassified
“…Não existia o exercício do autogoverno, o exercício de participar de uma vida políticatotalmente desconhecida à massa da população.A estrutura econômica e social, não questionada pelos propagandistas da República, impedia então a tradução e exercício dos direitos civis e políticos para a massa da população. A República, como resultado de uma ampliação da esfera pública, aspecto que a tornaria institucionalmente permeável à livre manifestação da vontade geral, sem o questionamento da ordem econômica e social, não se efetivaria no Brasil.Assim, o Estado Republicano só poderia ser como aquele temido pelo abolicionista e monarquista André Rebouças: a República dos landlords(REZENDE DE CARVALHO, 2003).Se a desigualdade impedia a tradução da liberdade e o sentido de direitos e deveres em relação ao Estado, como haveria preocupação com o bem público em uma sociedade onde o privado e o público apareciam confundidos? A ausência de braços estruturados do Estado pelo interior do país impedia a sua apresentação à massa da população e, assim, o poder privado, que não hesitava em dificultar esse contato, tornava-se o responsável pela interface entre Estado e Sociedade.…”
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