“…É o que José Szwako (2015) demonstra ao falar sobre a autonomia de Verônica (PISCITELLI, 2012b) e seu exemplo de escolha voluntária e livre de quaisquer imposiçõestecendo críticas a Biroli (2013) e sua perspectiva "abolicionista" frente a noções de autonomia concebidas diante de cenários de subordinação, relações assimétricas de poder e escassez de alternativas. Duramente crítico ao abolicionismoainda que carecendo de uma definição sobre significado do termo -, o autor alega que ele é "radical" e "leva tom autonomista", "opera uma sinonimização entre prostituição e exploração" e que as prostitutas não são sequer "citadas ou escutadas" (SZWAKO, 2015, p. 183).…”