“…Um exame nasofaringoscópico cuidadoso para visualização da face nasal do véu deve ser realizado de rotina não só para identificar, localizar e medir escapes não perceptíveis pelo som da fala do paciente, como para descartar a existência de fissura submucosa oculta ou de palato em "V" 1,3 . Em alguns casos, a hipernasalidade no pós-operató-rio pode ocorrer mesmo sem ter encontrado qualquer fator de risco estrutural na avaliação pré-operatória, como no caso descrito, e somente 30% dos casos que apresentam hipernasalidade na voz após adenoidectomia, têm origem desconhecida 3,8 . O tempo de recuperação espontâ-nea também não é claro podendo se dar até um ano após a intervenção cirúrgica para a remoção das tonsilas 4. Alguns estudos relatam os benefícios da terapia conservadora mas, quando a hipernasalidade se mantém, a indicação geralmente é cirúrgica como a colocação de cartilagem na parede posterior da faringe e, em último caso, a realização da faringoplastia 5 .…”