Variations of Salminus hilarii diet (Ostariophysi, Characidae): seasonal and ontogenetic effects

Abstract

This study described the variations seasonal and ontogenetic of Salminus hilarii diet. Samples were collected in the Sorocaba River, São Paulo, Brazil, one of the few rivers where individuals of the species still occur in a higher frequency. The preys consumed were analyzed by Importance Alimentary Index (AIi). To determine similarities between year seasons, the AIi data were analyzed by the Morisita-Horn index and reduced in cluster analysis, along with a statistical comparison made by one-way ANOSIM test (5%). The feeding activity was analyzed according to the stomach repletion index and compared among the year seasons using non parametric variance analysis Kruskal-Wallis test (5%).Comparison of prey consumed between immature and adult individuals was made by Spearman correlation (5%). A Pearson correlation (5%) was applied between the standard length of the fish and prey consumed, as well as between the mouth and prey heights. The analyzes of stomach contents showed that the diet of this species was exclusively piscivorous, with significant difference of prey consumption during the period, the same happening among adult and immature individuals. It was observed that these fishes use to swallow their prey whole and that significant correlations between size of predator and prey size can be observed. There is also correlation between the mouth height and the maximum prey depth. Salminus hilarii feeds on the available prey, and the species food composition and feeding activity depends on prey`s abundance, their size and morphology, as do the water temperatures.Keywords: piscivorous, feeding activity, seasonality, ontogeny, Sorocaba river. Variações na dieta de Salminus hilarii (Ostariophysi, Characidae):efeitos da sazonalidade e ontogenia. ResumoEste estudo descreve as variações na dieta de Salminus hilarii em relação aos efeitos da sazonalidade e da ontogenia. As coletas foram realizadas no rio Sorocaba, São Paulo, Brasil, um dos poucos rios onde a espécie ainda é encontrada com frequência. As presas consumidas foram analisadas pelo índice de importância alimentar (AIi). Para determinar similaridades entre as estações do ano, os dados do AIi foram analisados pelo índice de Morisita-Horn e reduzidos em uma análise de agrupamento, em associação com uma comparação estatística realizada pelo teste one-way ANOSIM (5%). A atividade alimentar foi analisada pelo índice de repleção estomacal e comparada entre as estações do ano usando o teste de variância não paramétrico de Kruskal-Wallis (5%). A comparação das presas consumidas entre os indivíduos imaturos e adultos foi feita pela correlação de Spearman (5%). Uma correlação de Pearson (5%) foi aplicada entre o comprimento padrão do peixe e da presa, assim como entre a altura da boca e a altura da presa. As análises dos conteúdos estomacais mostraram que a dieta dessa espécie foi exclusivamente piscívora, com diferença significativa do tipo de presas consumidas ao longo do ano e entre adultos e imaturos. Foi observado que esta espécie engole as presas inteiras c...

Ethnoichthyological Study of Biological Characteristics and Ecology (Salminus brasiliensis: Teleostei/Characiform): Importance, Status and Conservation Challenges in the Region of Mato Grosso, Brazil

“…The specimen needs water rich in oxygen and is considered top species in the food chain. It also has a preference for small bodies of water, making S. hilarii susceptible to local extinctions [11,12].…”

Conhecimento Ecológico Local E Percepção Dos Impactos Ambientais Por Moradores Da Zona Rural Sobre Riachos E Peixes Da Bacia Do Alto Rio Tocantins, Goiás, Brasil

“…A tubarana (Salminus hilarii) observada pelos entrevistados com dieta de frutas e peixes é encontrada na literatura como piscívora (VILLARA JUNIOR e GOITEIN, 2015). O fato dessa espécie se alimentar das presas disponíveis no ambiente e engolir as presas inteiras segundo VILLARA JUNIOR e GOITEIN (2015), pode justificar as observações em relação a alimentação de frutos, que ao cair na água podem atrair os peixes e ser confundido pelos entrevistados como fazendo parte de sua dieta.…”