2014
DOI: 10.5380/rf.v45i2.34180
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Variações Florístico-Estruturais Da Comunidade Arbórea Associadas À Distância Da Borda Em Um Fragmento Florestal No Planalto Sul-Catarinense

Abstract: Com o propósito de comparar a organização florístico-estrutural de uma comunidade de espécies arbóreas nos setores de borda e interior em um fragmento de Floresta Ombrófila Mista localizado no município de Lages, SC, foi realizado um levantamento vegetacional em cinco transeções de 100 x 20 m, subdivididas em parcelas de 10 x 20 m, perpendiculares à borda do fragmento. Todas as árvores com circunferência na altura do peito (CAP) ≥ 15,7 cm foram mensuradas (CAP e altura) e determinadas. Os dados foram analisado… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
3
2

Citation Types

0
0
0
6

Year Published

2018
2018
2021
2021

Publication Types

Select...
6

Relationship

2
4

Authors

Journals

citations
Cited by 7 publications
(6 citation statements)
references
References 0 publications
0
0
0
6
Order By: Relevance
“…Nas bordas (e.g. maior abertura do dossel, maior temperatura do solo) (WILLIAMS-LINERA; DOMÍNGUEZ-GASTELÚ; GARCÍA-ZURITA, 1998), as condições podem ser limitantes para o desenvolvimento de espécies exigentes em sombra, causando maior mortalidade de indivíduos deste grupo neste setor (LAURANCE et al, 2006;PÜTZ et al, 2011). Os resultados relativos à ocorrência preferencial de indivíduos de espécies exigentes em luz na borda e tolerantes ao sombreamento no interior (Tabela 2) corroboram este gradiente microclimático no fragmento estudado.…”
Section: Resultsunclassified
See 2 more Smart Citations
“…Nas bordas (e.g. maior abertura do dossel, maior temperatura do solo) (WILLIAMS-LINERA; DOMÍNGUEZ-GASTELÚ; GARCÍA-ZURITA, 1998), as condições podem ser limitantes para o desenvolvimento de espécies exigentes em sombra, causando maior mortalidade de indivíduos deste grupo neste setor (LAURANCE et al, 2006;PÜTZ et al, 2011). Os resultados relativos à ocorrência preferencial de indivíduos de espécies exigentes em luz na borda e tolerantes ao sombreamento no interior (Tabela 2) corroboram este gradiente microclimático no fragmento estudado.…”
Section: Resultsunclassified
“…Desta forma, infere-se que mesmo em fragmentos com um histórico antigo de fragmentação e perturbação, como aqueles de Floresta Ombrófila Mista no Sul do Brasil, o efeito de borda pode ser um importante condicionante para a distribuição das espécies. Esse resultado confirma as observações encontradas por Pscheidt et al (2015) em outro fragmento florestal da região, também classificado como de Floresta Ombrófila Mista. Assim, em um cenário de possível processo de homogeneização biológica, como aquele já relatado em áreas de Floresta Atlântica na região Nordeste (LÔBO et al, 2011), supõe-se que os grupos formados pelas espécies de ocorrência preferencial nas bordas e indiferentes quanto a esta setorização, poderiam aumentar ainda mais a sua dominância nas áreas com florestas fragmentadas e sujeitas a distúrbios antrópicos crônicos, à custa daquelas de ocorrência preferencial no interior.…”
Section: Resultsunclassified
See 1 more Smart Citation
“…Estas famílias também foram as de maior riqueza em outros trabalhos realizados em Floresta Ombrófila Mista ( MAUHS, 2002;HIGUCHI et al, 2012;SILVA et al, 2012;SOUZA et al, 2012), com destaque principal para Myrtaceae, que geralmente aparece como a principal família não só nesta fitofisionomia (NASCIMENTO; LONGHI; BRENA, 2001;KLAUBERG et al, 2010;SILVA et al, 2012;PSCHEIDT et al, 2015), mas também na maioria das florestas ombrófilas localizadas acima de 1.000 m de altitude no sudeste do Brasil (MEIRELES; SHEPHERD; KINOSHITA, 2008;POMPEU et al, 2014). Em contrapartida, Lauraceae, também mencionada como uma das famílias mais ricas em Floresta Ombrófila Mista (RONDON-NETO et al, 2002a;2002b;SONEGO;BACKES;SOUZA, 2007;SOUZA et al, 2012;SILVA et al, 2013) foi representada no PESP por apenas duas espécies.…”
Section: Resultsunclassified
“…No Brasil, estudos sobre a fragmentação florestal estão concentrados, principalmente, na Floresta Amazônica (LAURANCE et al, 2000;NASCIMENTO;LAURANCE, 2006;VASCONCELOS, 2009) e em formações tropicais da Floresta Atlântica (TABARELLI; MANTOVANI; PERES, 1999;BERNACCI et al, 2006;METZGER et al, 2009;MAGNAGO et al, 2015). Porém, para florestas de altitude do Sul do Brasil, como a Floresta Ombrófila Mista (FOM), apenas recentemente o tema tem sido abordado (ORIHUELA et al, 2015;PSCHEIDT et al, 2015;SCHAADT;VIBRANS, 2015;FERREIRA et al, 2016), o que justifica pesquisas com este enfoque nesta região, considerando a elevada fragmentação. Destaca-se que as florestas altomontanas do Sul do Brasil fazem parte da Floresta Atlântica lato sensu, que é um dos hotspots mundiais de conservação mundial, o que reforça a necessidade de estudos ecológicos nestas regiões.…”
Section: Introductionunclassified