Value-based management as a tailor-made management practice? A literature review

Abstract

Value-based management is largely discussed as fundamental tool to manage organizations successfully. However, it is often criticized for its alleged incentive to maximize short-term profits. Thus, it is the aim of this study to shed more light on the role of value-based management for organizational success and discuss which firms seemingly benefit from the adoption of value-based management systems. Since adoption rates vary among firms, the implementation and its effect on organizational performance may be a matter of systematic circumstances. In particular, the extent of agency conflicts and arrangements to alleviate those conflicts designate where value-based management potentially serves as an effective monitoring instrument. Additionally, a more reactive strategic orientation and low growth opportunities imply a need for more efficient capital management as one lever to increase organizational performance. These conditions are accompanied by managerial characteristics and industry pressure that determine the use of valuebased management systems, and do not undermine its incentive for efficient capital management. Hence, value-based management seems to be tailor-made for these specific circumstances.

Implementando a Gestão Baseada Em Valor: O Papel Transformador Das Ferramentas De Simulação

“…Nesse contexto, as empresas são desafiadas a oferecer retornos que remunerem o risco assumido pelos investidores, ou seja, a gerar valor (Corrêa, 2012). A VBM busca a maximização do valor para o acionista como seu principal objetivo, ultrapassando a simples mensuração do lucro e segundo Blume (2016), faz com que os gestores estejam cientes dos recursos de financiamento da organização, em particular o custo de capital, como uma condição econômica para reter a capacidade de crescimento sustentável. A inclusão do custo de capital nas medidas de avaliação é apontada como um fator de maior congruência em comparação às tradicionais métricas de lucratividade, segundo Dekker (2012).…”

“…Young e O'Byrne (2003) propõem um programa abrangente que inclui planejamento estratégico, alocação de capital, orçamentos operacionais, mensuração do desempenho, recompensa salarial, comunicação interna e externa. Blume (2016) afirma que as organizações aparentemente se beneficiam da gestão baseada em valor quando têm espaço para melhorar sua estrutura de governança corporativa e, assim, também se beneficiam mais das melhorias na gestão de capital eficiente. Além disso, Firk (2019) sugere que empresas intensivas em capital e diversificadas, como as de óleo e gás aqui abordada, se beneficiem mais de um maior nível de sofisticação do VBM, corroborando a visão de Dekker (2012) segundo a qual a importância das medidas baseadas em valor para avaliação de desempenho gerencial aumenta à medida que o uso intensivo de ativos é um motor de valor mais importante para a empresa.…”

“…Paralelamente, a adoção de uma cultura baseada em valor revela-se essencial. Tal mudança cultural implica em alinhar a mentalidade dos colaboradores com a busca contínua pela criação de valor, integrando a perspectiva de valor nas práticas e decisões cotidianas da organização, de modo que a implementação e uso do sistema de gestão sejam acompanhados por uma perspectiva comportamental, que não comprometa o incentivo para a gestão de capital eficiente (Blume, 2016).…”