Valor Nutritivo e Investimento em Defesas em Folhas de Didymopanax vinosum E. March. e sua Relação com a Herbivoria em Três Fisionomias de Cerrado.

Padrões de herbivoria e estratégias de defesa de comunidades de restinga em gradiente edáfico

“…Consequentemente, cada comunidade apresentou padrões morfológicos e nutricionais de acordo com a estruturação edáfica, agindo esta sobre a extensão dos danos causados pelos insetos herbívoros. A disponibilidade de água e nutrientes nas condições do solo são fatores importantes que afetam o crescimento e a qualidade das plantas (White 1984), influenciando indiretamente na preferência pelos insetos (Pais 1998).…”

“…Estes são classificados de acordo com a sua composição química em: compostos fenólicos; terpenóides; e compostos nitrogenados (Kabera et al 2014). Defesas nutricionais influenciam a preferência alimentar através da redução da absorção dos nutrientes pelos herbívoros (Pais 1998), pois ingerir folhas com baixo teor de nitrogênio pode afetar fatores associados à manutenção da vida do inseto, assim como, por exemplo, limitar o crescimento e a fecundidade, além de alterar as taxas de mortalidade (Howe & Schaller 2008).…”

Efeito do Gradiente de Luminosidade sobre Respostas Estruturais de Hyeronima alchorneoides (Phyllanthaceae) em Ambiente Florestal (Effect of the Luminosity Gradient on Structural Responses of Hyeronima alchorneoides (Phyllanthaceae) on Forest Environment)

“…Foram definidos como atributos morfológicos qualitativos: o tipo e a forma da lâmina foliar, a forma da margem e do ápice, a textura foliar, o padrão de venação e a filotaxia, classificados segundo o Leaf Working Group (1999). Os atributos morfológicos quantitativos incluíram: o diâmetro a altura do peito (DAP), medido com fita métrica milimetrada (cm); a massa fresca foliar (g), obtida em balança analítica de precisão SHIMADZU AUY 220 a partir da saturação hídrica de folhas submersas em água destilada por 12 horas; a massa seca foliar (g), obtida em balança analítica de precisão a partir do peso seco constante de folhas secas em estufa de circulação forçada de ar a 70° C por 72 horas; o conteúdo de água na folha, obtido razão do resultado da subtração entre a massas fresca e seca pela massa fresca (Pais, 1998); a área foliar (cm²), obtida por imagem digitalizada em scanner de mesa acoplado ao software Sigma Scan pro (versão 5.0, SPSS Inc., Chicago IL, USA); a área específica foliar (cm 2 .g-1 ), calculada pela razão entre área foliar e massa seca (Witkowski e Lamont, 1991); o comprimento e a largura do limbo (cm) e o comprimento do pecíolo (cm) medidos com régua milimetrada; e a espessura foliar (mm) medida com paquímetro digital Mitotoyo.…”

"Interações entre larvas de Lepídoptera e as espécies de Malpighiaceae em dois fragmentos de Cerrado do Estado de São Paulo".

“…Esta situação é comum a outras espécies de cerrado como verificado por Barosela (1999) em Xylopia aromatica (Annonaceae) e por Pais (1998) em Didymopanax vinosum (Araliaceae).…”