“…Essa possibilidade é previsível, tendo em vista que o constructo em análise é permeado por subjetividades próprias do sujeito e do contexto social e cultural em que este convive, assim, além de considerar aspectos relativos aos dados objetivos e concretos da doença, é fundamental atribuir relevância ao processo saúde-doença e a dinâmica de interação da pessoa com o momento e o meio em que vive. (11) A consistência interna e validade do instrumento foram evidenciadas pela mensuração do alfa de Cronbach geral de 0,805 o que permite alinhá-lo a outros estudos de validação e análise psicométrica de questionários voltados a análise do mesmo constructo com populações distintas, como por exemplo: 0,98 e 0,97 com pacientes em final de vida e seus cuidadores diretos, respectivamente, em Ohio; (15) 0,795 em cuidadores de pessoas com doença crônica avançada em Portugal; (16) 0,923 no contexto de adoecimento em situações críticas, no Brasil; (17) e, 0,769 em uma versão curta validada na Indonésia para pacientes em hemodiálise. (18) Observa-se, contudo, que há diferenças consideráveis entre estes resultados e aqueles apresentados na adaptação transcultural para a realidade brasileira realizada por juízes, em que a equivalência geral do instrumento foi de 0,943 com alfa de Cronbach igual a 0,8, sem perdas ou realocações de itens.…”