Utopian and Historical Thinking: Interplays and Transferences

Abstract

HISTOREINVO LUM E 7 ( 2007) 21 of future time and of the social expectations and anxieties in writing and thinking history is often undervalued in the history and theory of historiography.2 This paper argues that the exploration of the link between utopian and historical thinking is necessary for understanding the horizon of longterm social expectations in writing history. From this point of view, ideas about the future are part of the deep structure which forms our understanding of what is historical thinking.

Online memories of 1980s–2000s lifestyle and consumption politics in Greece during the current economic crisis (2009–2015)

“…Discussions about lifestyle’s collapse refer to the dismantlement of the pre-crisis “consumption utopia.” The concept of utopia, a dimension of time and social expectations often undervalued by historians (Liakos, 2007: 20), is useful here. Utopian thoughts reflect how history is conceptualized (Karpozilos, 2012: 532) and help us show that consumption choices are understandable only through examining their logics and their articulation of the ideals and hopes actors have.…”

Renovar votos com o futuro: nostalgia e escrita da história

“…Alguns autores, como Svetlana Boym (2001) e Anthony Liakos (2007), chamam a atenção para o vínculo existente entre a nostalgia e o modo de entender o futuro. Concordo com a afirmativa de ambos, porém darei outro encaminhamento às questões postas por eles.…”

“…Daqui surge uma relação íntima com o futuro e a Historiografia, a partir do tema da nostalgia. Opto por seguir a leitura da obra de Ernst Bloch feita por alguns teóricos da História, como Hayden White (2007), Antonis Liakos (2007) ou Ioanna Laliotou (2007), que reforçam um tema central a este ensaio: o fato de que o "ainda não" de nossa futuridade demanda um "não mais" de nosso passado, em nossa historicidade. Pode-se dizer, então, que o princípio esperança tem a ver com evocar o futuro como o lugar das possibilidades ainda-nãoconscientes e o passado como suas possibilidades (momentaneamente) nãomais-conscientes (BLOCH 2005, p. 128).…”

O ponto cego: o futuro na obra de Ricardo Piglia

“…Somente a partir desse viés o futuro pode ser concebido não como a dedução lógica do presente, o que nos levaria a um cenário distópico, mas uma derivação suplementar que desloca qualquer forma de pressuposição realista baseada na oposição entre fato e ficção. Hayden White 52 e Antonie Liakos 53 utilizam esse encaminhamento analítico para entender as relações entre discurso histórico e utopia e reafirmar impasses acerca do modo como se entende o realismo histórico. A distopia é a medida de um mundo que não consegue escapar das mazelas de seu presente, nem mesmo imaginar outros presentes possíveis.…”