Aos meus pais, Francisco (*1925 †2006) e Francisca, que sempre me apoiaram e acreditaram nos meus sonhos. À minha esposa Edmea, pelo apoio, amor e carinho. Aos meus filhos, Bianca e Bruno, por serem o maior tesouro de um pai. A todos os meus amigos, por fazerem dessa jornada mais branda. v PENSAMENTO Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles. A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade. E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências... A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não têm noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida. Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo. Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer... Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos! "A gente não faz amigos, reconhece-os." (Vinícius de Moraes) vi AGRADECIMENTOS A Deus pela minha vida e mais uma etapa vencida!! Ao CENA, pela oportunidade do curso de doutorado. Ao prof. Dr. Valter Arthur pela orientação e pela amizade nestes anos todos. À profa. Dra. Jocelem Matrodi Salgado pela Co-orientação na realização deste trabalho e pela amizade cultivada nestes anos. Às minhas queridas amigas, Alexsandra Valéria e Ana Carla, pela amizade e apoio durante o processo de liberação, sem os quais isto não seria possível. Ao casal de amigos Lilian Karla e Luiz Carvalho, minha gratidão pelo carinho e a amizade nestes anos. Aos meus amigos da Escola Agrotécnica Federal de Ceres que sempre torceram por mim. Aos professores Dr. Severino Matias de Alencar e Dra. Marta ...