Uso elevado de psicofármacos durante a pandemia da COVID-19: uma análise a partir de levantamentos epidemiológicos

Abstract

Com o surgimento da COVID-19 os problemas de saúde mental como ansiedade e depressão tornaram-se ainda mais frequentes entre a sociedade, assim como o uso psicofármacos como ansiolíticos e antidepressivos. O objetivo do estudo realizar uma revisão integrativa sobre o consumo de ansiolíticos e antidepressivos durante a pandemia da COVID-19, com base em levantamentos epidemiológicos disponibilizados na comunidade científica. O estudo foi conduzido através de uma revisão integrativa, utilizando para a busca descritores previamente definidos, em diferentes bases de dados. Foram aplicados critérios de inclusão e exclusão para a seleção de trabalhos com íntima relação ao tema. Identificou-se análises comparativas entre um período anterior e durante a pandemia, que permitiram verificar a evolução no uso e/ou dispensação de medicamentos utilizados para o tratamento de distúrbios como ansiedade e a depressão. Foi observada que uma maior frequência de uso pode variar de acordo com o local e/ou região analisada, embora verifique-se a existência de pontos em comum nos estudos, quando relata-se uma maior ocorrência de uso de medicamentos das classes dos benzodiazepínicos e inibidores seletivos da receptação da serotonina. A partir do levantamento realizado, foi possível identificar os principais medicamentos e suas respectivas classes farmacológicas utilizados no tratamento dos casos de ansiedade e depressão durante a pandemia, com destaque para um consumo elevado de clanazepam, sertralina e amitriptilina.

Consumo de benzodiazepínicos no município de Belém-PA: estudo comparativo do primeiro semestre dos anos de 2020 a 2022

“…Vale ressaltar, que esse aumento de dispensação de BZD's em 2020, não foi constante durantes os meses desse ano (Figura 2A), essa inconstância é atribuída ao distanciamento social e o temor de uma infecção pelo coronavírus, gerando nos pacientes a recusa em sair de seus lares para ir às farmácias (Lopes, et. al, 2022), mas também, ao desabastecimento de inúmeros medicamentos, entre eles os BZD's.…”

O reflexo do distanciamento social no uso de medicamentos psicotrópicos na pandemia da Covid- 19: Uma revisão integrativa

“…Muitos estudos apontaram que o isolamento social/distanciamento social, provocaram um aumento no número de casos de ansiedade e depressão (Rego & Maia, 2021). Neste contexto, levando em consideração que para esses casos são adotadas terapias medicamentosas, compreende-se que durante o período pandêmico aumentou consideravelmente o consumo de drogas ansiolíticas e antidepressivas (Lopes et al, 2022).…”

O adoecimento dos profissionais da segurança pública: uma abordagem literária sobre o índice das principais patologias que contribuem para o afastamento do trabalho

“…(2022); Teixeira e Paiva (2021);Macena et al (2022);Silva Júnior, et al (2019);Melo (2022);Martins et al (2021); Martins (2018);Lopes et al (2022), externam que o adoecimento do transtorno mental causa afastamento dos setores trabalhistas, e que as principais causas em grande escala estão a Ansiedade e a Depressão, contudo, se pode dizer que são as patologias do século.Melo (2022, p. 38), esclarece que os problemas com Saúde Mental no trabalho dos profissionais da segurança pública (como, por exemplo, ansiedade, depressão e síndrome do pânico) estão entre as principais causas de incapacitação e de benefício previdenciário do auxílio-doença no Brasil.Em uma rotina com tantas informações, agilidade, metas, pressões e responsabilidades, possivelmente todos os profissionais da segurança pública passam por desafios emocionais no trabalho, ou tem algum colega que está precisando de ajuda.Segundo DosSantos (2022, p. 18), o ISMA -(International Stress Management Association), 32% dos profissionais da segurança pública estão no mercado de trabalho de sofrem de Burnout e não falam nada por medo de serem dispensados.Research…”