Objetivo: Avaliar, em pacientes com Alzheimer, se o tratamento farmacológico associado à terapia ocupacional em comparação ao farmacológico isolado ocasiona melhor prognóstico. Método: Revisão Sistemática da Literatura, a partir da formulação da pergunta << Na doença de Alzheimer, o tratamento farmacológico associado à terapia ocupacional em comparação ao farmacológico isolado, ocasiona melhora no prognóstico?>>. Os estudos foram prospectados a partir das bases de dados: National Library of Medicine (Pubmed), Occupacional Therapy Systematic Evaluation of Evidence (OTseeker), Clinical Trials (ClinicalTrials.gov), Oxford University Press (Oxford Academic) e World Wide Science (WWS), partindo de Descritores em Ciências da Saúde. A seleção e classificação dos artigos encontrados contemplaram as Diretrizes Metodológicas do Oxford Quality Score System, conhecida como Escala de Jadad. Resultados: Os achados evidenciaram que a terapia ocupacional se mostrou aliada ao tratamento medicamentoso comum, de forma que a implementação dos mais diversos métodos terapêuticos promove a desaceleração da perda cognitiva. Conclusão: Foi possível constatar que a Terapia ocupacional mostrou seu valor quando associada a outras técnicas terapêuticas, melhorando o prognóstico do paciente, contemplando a adesão ao tratamento, o empenho da equipe de saúde e o acompanhamento familiar.