2018
DOI: 10.12957/epp.2018.38817
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Uso do Role-Playing Game no treinamento de habilidade de enfrentamento das situações de risco para o uso de drogas

Abstract: O Role-Playing Game (RPG) é uma intervenção lúdica que pode favorecer o treinamento de habilidades de enfrentamento (THE). O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia do uso do RPG no THE das situações de risco para o uso de drogas, mais especificamente, avaliar a autoconfiança do usuário para resistir a esse uso nessas situações. Estudo exploratório, randomizado e constituído por grupos controle e experimental, com cinco usuários em cada. Os participantes estavam internados em uma instituição privada. Os i… Show more

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“…Primeiramente, o RPG é um jogo que permite que o sujeito lide com situações problemáticas de modo seguro e distante, já que quem estará lidando com a situação é o seu personagem criado. Assim sendo, o sujeito sabe que não haverá nenhum prejuízo real para si e isso pode vim a colaborar para uma diminuição de resistências e maior enfrentamento de situações-problemas (SCATTONE & TUCCI, 2018). Ademais, não podemos nos esquecer do que já fora citado, o RPG de Mesa é um jogo cooperativo e a figura do Mestre, embora exerça outra função, também faz parte do jogo e, portanto, também está inserido em um jogo onde a ênfase é a cooperação e o divertimento de todos (COSTA & LIMA & ALMEIDA, 2011).…”
Section: Resultados E Discussões: a Figura Do Mestreunclassified
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“…Primeiramente, o RPG é um jogo que permite que o sujeito lide com situações problemáticas de modo seguro e distante, já que quem estará lidando com a situação é o seu personagem criado. Assim sendo, o sujeito sabe que não haverá nenhum prejuízo real para si e isso pode vim a colaborar para uma diminuição de resistências e maior enfrentamento de situações-problemas (SCATTONE & TUCCI, 2018). Ademais, não podemos nos esquecer do que já fora citado, o RPG de Mesa é um jogo cooperativo e a figura do Mestre, embora exerça outra função, também faz parte do jogo e, portanto, também está inserido em um jogo onde a ênfase é a cooperação e o divertimento de todos (COSTA & LIMA & ALMEIDA, 2011).…”
Section: Resultados E Discussões: a Figura Do Mestreunclassified
“…Por fim, assim como na literatura (Scattone & Tucci, 2018), foi verificado que o RPG pode ser útil para reforçar positivamente novos comportamentos mais saudáveis, além de contribuir como uma espécie de treinamento para que o sujeito consiga lidar melhor com situações de enfrentamento de seu cotidiano. Além disso, o RPG de Mesa colabora em um aumento de autoconfiança cotidiano, pois, Cyborgue e Fernando conseguiram finalizar a aventura e foram os heróis que salvaram o reino, de acordo com um psicólogo que atua em fazenda terapêutica e participou dos seminários, muito provavelmente foi a primeira vez que os dois conseguiram completar algo que iniciaram e também deve ter sido uma das poucas vezes que eles eram os heróis e não a figura dos fracassados.…”
Section: Resultados E Discussões: Hora Dos Loot 13unclassified
“…Não obstante, as interações midiáticas com apelo lúdico, como softwares e jogos de tabuleiro, especialmente os de caráter RPG (onde os participantes assumem responsabilidade sobre determinada personagem), além de trazerem elementos informativos, quebram tensões iniciais, comuns em primeiros contatos, e permitem maior interação entre os participantes e a equipe executora, especialmente quando abordada uma temática tão atual e densa como a drogadição (Scattone & Tucci, 2018).…”
Section: Resultsunclassified
“…Nonetheless, there was also a large number of studies employing traditional TRPGs (44%) such as D&D (Gygax and Arneson, 1974), Monsterhearts (Alder, 2012), World of Darkness (Rein-Hagen, 1991), and Call of Cthulhu (Petersen, 1981) which, like LARPs (6%), have a structure similar to some group psychotherapy techniques (McConnaughey, 2015) and can enable socialization, problem-solving and social communication due its cooperativeness and creativity (Bowman, 2010; Fein, 2015). Thus, some studies highlight its use for skills training (Araujo et al, 2011; Enfield, 2007; Helbig, 2019; Katō, 2019; Rosselet and Stauffer, 2013; Scattone and Tucci, 2018; Zayas and Lewis, 1986) and as a way to facilitate the therapeutic bond and explore internal issues of patients through the characters and the narrative present in the games (Bispo and Pimentel, 2019; Blackmon, 1994; Coimbra, 2004; Descamps and d’Alcantara, 2016). MMORPGs appeared in 10% of the included studies, using elements such as the exploration of the player's relationship with his internal world and the avatar (Malberg, 2011; Munro, 2017) and the socialization present in the game (Limberger and Silva, 2013; Tajima et al, 2014) as a therapeutic tool.…”
Section: Discussionmentioning
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