Uso do Cateter Central de Inserção Periférica em Pacientes Adultos: uma perspectiva para a enfermagem oncológica

Abstract

Objetivo: Identificar a perspectiva para a enfermagem oncológica da utilização do PICC em pacientes adultos. Método: Revisão integrativa estruturada por estudos indexados nas bases de dados LILACS, MEDLINE e SciELO, incluindo artigos publicados entre os anos de 2015 e 2019, que abrangessem a experiência do PICC em pacientes adultos oncológicos. Resultados: Identificou-se inicialmente um total de 140 publicações, das quais nove compuseram a amostra final. O conteúdo permitiu a estruturação de quatro subtemas: comparação com outros dispositivos de acesso vascular; percepções de médicos e enfermeiros sobre o acesso venoso; experiência do paciente; e eventos adversos relacionados ao cateter. Assim, epilogou-se o aproveitamento de PICCs para o tratamento anticâncer, obtendo uma imagem clara do cenário de sua utilização na assistência de enfermagem oncológica. Conclusão: O PICC cresceu no escopo da enfermagem oncológica como tecnologia para acesso vascular. Entretanto, a perenidade do seu sucesso está inegavelmente vinculada à classificação adequada do cliente quanto à vulnerabilidade em desenvolver complicações e aos cuidados de enfermagem pós-inserção. A depender da preferência pessoal de oncologistas e usuários, o cenário futuro do PICC no tratamento de pacientes adultos com câncer é incerto. Descritores: Neoplasias. Oncologia. Cateterismo Venoso Periférico. Cateterismo Venoso Central. Enfermagem Oncológica. Cuidados de Enfermagem.

Permanent education in nursing care in the maintenance of the central venous catheter of peripheral insertion

“…(8) Diante do exposto, surge a necessidade da implementação do PICC para esses usuários, porém, não obstante dos benefícios desse cateter, a equipe de enfermagem deve ficar atenta às complicações estreladas ao seu uso, podendo serem geradas na sua introdução, no seu cuidado e na sua retirada. (9) A infecção é o mais frequente entre eles. Geralmente, é ocasionada pela manipulação inadequada no momento das infusões.…”

Fundamentos Sobre O Cateter Central De Inserção Periférica Para O Discente De Enfermagem: Scoping Review

“…Concordante aos conceitos válidos à atualidade da tríade de Rudolf Virchow (1984), que aponta hipercoagulabilidade sanguínea, estase de fluxo e lesão endotelial como aspectos determinantes na etiologia da trombose, reconhece-se que o acerto na escolha do vaso alia-se ao sucesso em primeira punção na redução de complicações associadas ao cateter (PEREIRA et al, 2021). Também, é notório que a viscosidade do sangue está inversamente proporcional ao calibre da veia.…”

“…Nesse contexto, que considera a anatomia e fluxo das veias como aspectos basilares ao bom desempenho do PICC, as veias basílicas, cefálicas e braquiais, que emergem da fossa antecubital, são amplamente mencionadas como apropriadas para sua inserção (PEREIRA et al, 2021). Contudo, por apresentar maior diâmetro, menos contorno durante o trajeto e um número menor de válvulas, a veia basílica, medial e colateral à cefálica, apresenta favoritismo entre as demais (STACCIARINI, 2020;PEREIRA et al, 2021). Sítios de punção com queixas álgicas e com integridade tegumentar ou vascular prejudicada devem ser evitados (GORSKI et al, 2021, p.82).…”

“…O Cateter Central de Inserção Periférica (PICC), enquanto acesso venoso aplicável ao público adulto e pediátrico, oferece terapia endovenosa viável à infusão de todos os tipos de soluções, independentemente de pH ou osmolaridade, destacando suas indicações à necessidade de dispositivo de linha central, uso prolongado para antibioticoterapia e/ou nutrição parenteral, bem como coletas múltiplas de amostras sanguíneas (PEREIRA et al, 2021).…”

Incidência de complicações nos cateteres centrais de inserção periférica em pacientes oncológicos ambulatoriais

“…Diante disso, dispositivos para estabelecimento de uma via intravenosa demonstraram grande utilidade em oncologia, dentre estes têm-se os cateteres venosos centrais de inserção periférica, os PICC`s. Estes com fácil manuseio, relativamente de baixo custo, inseridos em ambiente de internação ou ambulatorial (Pereira et al, 2021). A inserção deste dispositivo é competência de enfermeiros habilitados, como resolvido pela Resolução n° 258/2001(Conselho Federal de Enfermagem, 2001.…”