Uso De Toxina Botulínica Em Odontologia

Abstract

RESUMOA toxina botulínica produzida pelo Clostridium botulinum, apesar se ser uma neurotoxina, pode ser utilizada tanto com objetivo estético quanto terapêutico, através da sua ação promover a inibição da liberação da acetilcolina, impossibilitando, dessa forma, a transmissão neuromuscular, provocando uma certa paralisia. No âmbito da odontologia, ela vem sendo empregada no tratamento de sorriso gengival, de bruxismo, disfunções e dores na articulação temporomandibular e nas dores de cabeça de origem não Odontogênica. O objetivo desse estudo foi realizar uma revisão de literatura para determinar quais as possíveis indicações da toxina botulínica na odontologia, suas contra-indicações, ressaltando suas vantagens e desvantagens. No que se refere a sua indicação em Odontologia e áreas afins. PALAVRAS-CHAVE: toxina botulínica, DTM, dor orofacial, aplicação na odontologia, cirurgião-dentista.

Aplicação da toxina botulínica como medida terapêutica para bruxismo e sorriso gengival: uma revisão de literatura

“…A literatura afirma que a toxina botulínica é produzida pela bactéria anaeróbica Gram positiva Clostridium botulinum, se tratando de um agente biológico e proteína catalisadora, assim como confirmam os trabalhos de Bispo (2019); Cao (2020); Fernandes et al, (2017); Huamani et al, (2017); Li e Tang (2019); Oliveira e Valadão (2018); Silva et al, (2020) e Yeh et al, (2018).…”

“…The Use of Botulinum Toxin and Dermal Fillers to Enhance Patients' Perceived Attractiveness: Implications for the Future of Aesthetic Dentistry Cao (2020) A toxina botulínica pode ser utilizada em conjunto a outros procedimentos estéticos Uso de toxina botulínica em odontologia. Fernandes et al, (2017) O profissional deve conhecer a anatomia e técnicas corretas de aplicação da substância…”

Toxina botulínica e Odontologia: revisão integrativa

“…Existem sete (7) sorotipos diferentes conhecidos atualmente: A, B, C, D, E, F e G (Bispo, 2019;Fernandes et al, 2017;Oliveira & Valadão, 2018;Pedron, 2017;Souza & Menezes, 2019;Yeh, et al, 2018). A diferença consiste, basicamente, no tempo, no potencial de ação e na toxicidade (Pedron, 2017).…”

“…A diferença consiste, basicamente, no tempo, no potencial de ação e na toxicidade (Pedron, 2017). Comercialmente, apenas os tipos A e B estão disponíveis, sendo o primeiro o mais utilizado (Bispo, 2019;Fernandes et al, 2017;Oliveira & Valadão, 2018). Tal fato se justifica pela maior disponibilidade do subtipo, por sua potência aumentada e, consequentemente, por sua maior durabilidade (Aoki, et al, 2006;Kranz et al, 2009como citado em Lopez, et al, 2012.…”

“…As complicações mais comuns são: edema, eritema, dor, cefaleia, náusea, equimose, hematoma, ptose palpebral, ptose do lábio superior (Maio, 2011;Sorensen & Urman, 2015;Sposito, 2004como citado em Fujita & Hurtado, 2019, vômito, disfagia, prurido (Fernandes et al, 2017), ausência de controle da salivação e fraqueza muscular localizada ou geral por disseminação hematogênica da toxina ou pelo seu rápido transporte retrógrado para as células do corno anterior da espinha após 4 dias da injeção intramuscular (Amantéa, et al, 2003como citado em Fernandes et al, 2017.…”