Este artigo aborda a utilização de Sistemas de Informação Geográfica (SIG) na otimização de processos de destinação final de lodo de Estações de Tratamento de Água (ETA) e Estações de Tratamento de Esgotos (ETE). Destaca-se a importância do SIG como ferramenta para avaliação espacial, seleção de locais, e integração de dados tabulares, vetoriais e matriciais. São apresentados alguns estudos de caso brasileiros que utilizaram SIG para estruturar planos de gestão de lodos, avaliar a potencialidade de uso agrícola e identificar áreas adequadas para destinação. Destaca-se também as funcionalidades básicas do SIG, como entrada e conversão de dados, gerenciamento e recuperação de dados, manipulação, análise, exibição e produção cartográfica. Além disso, ressalta-se o potencial do SIG na análise de dados geográficos, facilitando a compreensão dos processos e suas inter-relações. Apesar das potencialidades do SIG, é essencial que haja qualidade dos dados inseridos no sistema para garantir resultados confiáveis. O uso do SIG no gerenciamento de resíduos de saneamento é fundamental, especialmente para a seleção de locais de destinação, considerando aspectos ambientais, logísticos e econômicos. A integração do SIG com outras ferramentas, como a otimização linear e a avaliação multicritério, pode aprimorar o processo decisório.