Uso de máscaras para a redução da transmissão da COVID-19

Abstract

Objetivo: apresentar as evidências sobre o uso de máscaras por profissionais da saúde e pela a população em geral para a proteção contra a COVID-19. Método: trata-se de uma revisão integrativa utilizando 5 bases bibliográficas, além de busca manual. Resultados: Das 630 publicações identificadas, foram incluídas 32. Todas as máscaras (respiradores, máscaras cirúrgicas e de tecido) oferecem alguma proteção contra a COVID-19.Conclusão: são necessárias medidas adicionais, como o distanciamento social e físico, etiqueta respiratória e higiene das mãos. Estratégias e ações de educação voltadas ao uso e reuso adequados das máscaras, bem como os riscos e cuidados quanto à auto-infecção.

Avaliação do conhecimento sobre a COVID-19 entre estudantes de graduação do Instituto do Noroeste Fluminense de Educação Superior (INFES-UFF)

“…Uma pessoa, ao tossir ou espirrar, libera grande quantidade de partículas infecciosas que podem permanecer suspensas no ar por algum tempo, podendo alcançar uma distância de 1,5m. A transmissão do SARS-CoV-2 pode acontecer por partículas de diâmetro inferior a 10µm, podendo atingir o tamanho de 100µm, sendo frequentemente identificadas como gotículas de spray ou aerossóis (Girardi et al, 2021). Diante disso, cobrir o rosto com o antebraço ou com o lenço descartável ajuda a reter boa parte das partículas que saem da boca e do nariz, ao tossir.…”

“…A transmissão do SARS-CoV-2 ocorre, principalmente, por meio de partículas infecciosas oriundas da fala, tosse ou espirro, que ficam por algum tempo suspensas no ar, em aerossóis. Por essa razão, os infectologistas recomendam o uso de máscaras faciais, para pessoas infectadas e não infectadas pelo novo coronavírus, como medida de prevenção, pois criam uma barreira física de proteção conforme o número de camadas que apresentam e a vedação parcial que proporcionam contra agentes patógenos externos (Girardi et al, 2021). Alguns estudos (e.g.…”

“…Alguns estudos (e.g. Girardi et al, 2021;Garcia, 2020) comprovam que o uso de máscaras faciais, sejam elas do tipo cirúrgicas (indicadas para os profissionais de saúde), ou de tecidos (indicadas para a população em geral), interrompe, efetivamente, a dispersão das partículas expelidas durante a fala, tosse ou espirro, impedindo a transmissão do novo coronavírus. Além disso, o uso das máscaras de fabricação caseira também contribui para conscientização e compromisso de responsabilidade das pessoas no enfrentamento a outras doenças virais que afetam as vias respiratórias, como a gripe, por exemplo.…”