Uso de fibra natural de sisal em blocos de concreto para alvenaria estrutural

Abstract

Sumário iii 4.1.3 Areia e pó de pedra dos blocos 4.1.4 Pedrisco natural e material reciclado dos blocos 4.2 Materiais utilizados na composição da argamassa 4.2.1 Cimento e cal da argamassa 4.2.2 Areia da argamassa 4.3 Propriedades físicas dos blocos 4.3.1 Análise dimensional dos blocos 4.3.2 Absorção de água dos blocos 4.3.3 Área bruta e área líquida dos blocos 4.3.4 Teor de umidade dos blocos 4.3.5 Massa específica dos blocos 4.4 Resistência à compressão dos blocos com e sem adição de fibras 4.5 Resistência à compressão da argamassa de assentamento 4.6 Ensaios dos prismas com e sem adição de fibras 4.6.1 Resistência à compressão dos prismas 4.6.2 Módulo de deformação dos prismas 4.7 Ensaios das mini-paredes com e sem adição de fibras 4.7.1 Resistência à compressão das mini-paredes 4.7.2 Módulo de deformação das mini-paredes 4.8 Análise geral sobre as unidades e elementos ensaiados Capítulo 5: Conclusões e recomendações futuras 5.1 Principais conclusões 5.2 Sugestões para trabalhos futuros Referências bibliográficas Apêndice A Apêndice B Palavras-chave: Compósitos. Fibra de sisal. Blocos de concreto reforçados com fibras. Alvenaria estrutural. Módulo de elasticidade. Resistência à compressão.

Análise Da Variação Do Volume De Fibra De Pet Na Produção De Concretos Sustentáveis Para Melhorar Sua Capacidade De Deformação

“…Sendo estes materiais ainda identificados após a mistura, afirma-se que existem duas fases: a fase matriz e a fase fibra. As matrizes servem para transferir e homogeneizar os esforços suportados pelos componentes de reforço, enquanto as fibras são os elementos de reforço que servem como ponte de transferência de cargas, além de absorver parte dos esforços, o que torna o processo de ruptura progressivo ao invés de ser brusco [5]. Segundo Galvão [6], o concreto não armado é um material frágil, quebradiço e possui baixa resistência aos esforços de tração.…”

“…As fibras permitem que o concreto resista a tensões de tração elevadas e com capacidade de deformação no estágio após a fissuração. A quantidade de fibras incorporadas a matriz pode ser indicada pelo volume de fibras, em porcentagem, comparadas ao volume total [5]. De acordo com Mehta e Monteiro [7], a quantidade de fibras varia de acordo com o objetivo de desempenho do material.…”

“…A relação matriz-fibra requer um trabalho em conjunto, onde a interface de encontro das duas é a responsável por transferir os esforços e pela aderência. Em virtude disso, é substancial garantir a qualidade da interface matriz-fibra [5]. Se a aderência fibra-matriz é fraca, a transferência de cargas através das fissuras é diminuída, ou seja, não aumentam a tenacidade do compósito.…”

Desenvolvimento e caracterização de compósitos poliméricos à base de EVA e LDPE reciclados com fibras de coco de babaçu - uma contribuição para a sustentabilidade

“…, absorvendo parte das tensões internas. Entretanto, o aumento na quantidade de fibras também gera uma redução na trabalhabilidade da mistura, o que pode dificultar no procedimento de homogeneidade(IZQUIERDO, 2011; KARAMI, et.al, 2019).…”

Emprego de filtro de fibra flexível constituído de sisal e de polipropileno na clarificação de água para abastecimento

“…As fibras vegetais, e consequentemente as fibras de sisal, são compostas de células individuais que, por sua vez, compõem-se de microfibrilas dispostas em camadas de diferentes espessuras e ângulos de orientação. As microfibrilas são ricas em celulose, polímero vegetal de existentes, as fibras vegetais apresentam considerável absorção de água (maior que 90%) e massa especifica aparente muito inferior à real(SAVASTANO JUNIOR, 2000).SegundoIzquierdo (2011), as fibras de sisal apresentam significativa variação da seção transversal ao longo do comprimento, o que dificulta sua caracterização e padronização.Em pesquisas desenvolvidas para utilização das fibras de sisal em elementos construtivos(SAVASTANO JUNIOR, 2000), foi verificada degradação das fibras em meios alcalinos, sendo que a intensidade do ataque, determinada pela mudança das características da fibra, depende do tipo de fibra e da solução alcalina. Neste caso a causa básica da degradação da fibra de sisal no interior das matrizes de cimento estaria associada à decomposição química da lignina e da hemicelulose pela água alcalina presente nos poros da matriz, quebrando as ligações entre as fibro-células e levando a uma perda de eficiência do reforço.…”