Uso de Disjuntor Palatino e Tração Reversa para Tratamento de Classe III associada a Atresia Maxilar: Uma Revisão Integrativa de Literatura

Abstract

O objetivo do presente estudo consistiu em realizar uma revisão integrativa de literatura, onde foram elencadas a utilização de disjuntores maxilares , evidenciando os benefícios através da técnica de tração reversa em pacientes diagnosticados com classe III associado a atresia maxilar. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura. Foram incluídos relatos de caso, publicados entre 2017 a 2022, estudos publicados em inglês e português. Os critérios de exclusão foram aplicados a revisões simples de literatura, livros, capítulos de livro, cartas ao autor, resumos de anais e artigos de opinião. É possivel concluir que o uso de disjuntores palatinos em associação ao mecanismo de tração reversa, são de fato eficazes para o tratamento da má oclusão classe III de Angle. A literatura ressalta acerca da necessidade em realizar intervenções precoces, em dentaduras mistas e decíduas, haja vista que essa conduta é preventiva frente a possibilidade de futuras cirurgias ortognáticas.

Tratamento precoce em pacientes classe III e expansão maxilar com disjuntor tipo Hyrax associado a máscara de Petit: uma revisão de literatura

“…Vaz, Sousa e Cunha (2023) Uso de Disjuntor Palatino e Tração Reversa para Tratamento de Classe III associada a Atresia Maxilar: Uma Revisão Integrativa de Literatura Revisão de literatura Realizar uma revisão integrativa de literatura, onde foram elencadas a utilização de disjuntores maxilares, evidenciando os benefícios através da técnica de tração reversa em pacientes diagnosticados com classe III associado a atresia maxilar.…”

“…Fonte: Elaborado pelas autoras (2023) Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 6, p.31196-31209, nov./dec., 2023…”

“…Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 6, p. 31196-31209, nov./dec., 2023 Dentre as opções de tratamento, a expansão maxilar com disjuntor tipo Hyrax associado à máscara de Petit tem sido amplamente utilizada na prática clínica.…”

“…Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 6, p. 31196-31209, nov./dec., 2023 O tratamento precoce é recomendado como a melhor estratégica clínica para obter um relacionamento harmonioso das bases ósseas Dobranszki, 2019). Observa-se que a abordagem terapêutica com o uso da máscara facial, além de proporcionar uma readequação precoce de orientação e correção facial, propicia uma força anterior constante na maxila, sem que haja a necessidade de intervenção cirúrgica, a depender do caso (Meireles et al 2016;Azamian;Shirban, 2016).…”

“…O tratamento foi realizado com sucesso, resultando em uma melhora significativa na oclusão e na estética facial da paciente, no qual a máscara Petit foi utilizada para tracionar a maxila e corrigir a relação entre os maxilares. Já no estudo de Oliveira e Dobranszki (2019), observou-se que o tratamento precoce corroborou para trazer resultados mais expressivos quanto a harmonia facial, sobretudo pelo uso do disjuntor e da máscara Petit ao longo do processo.Observou-se também que o relato clínico apresentado por Ferreira et al(2023), a paciente apresentou uma melhora significativa na harmonia do sorriso após sete meses de tratamento com o uso da mascará Petit, que ao longo do tratamento aplicou uma força externa na maxila, direcionando-a para frente e corrigindo a relação entre a maxila e a mandíbula.Enquanto no estudode Neves et al (2022) foi possível observar que o protocolo de ativação apresentado com o uso da máscara facial e o disjuntor hyrax propiciou resultados eficientes nas correções de Classe III, principalmente na dentição mista do paciente com efeito claro na correção da mordida direta.Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 6, p.31196-31209, nov./dec.,2023 Outro estudo apresentado, em uma revisão de literatura, Vaz, Sousa e Cunha(2023) abordam sobre pesquisas que analisaram a associação do tratamento da má-oclusão Classe III com atresia maxilar, observando de qual forma as máscaras faciais e os tratamentos com intervenções clínicas por meio de um protocolo precoce pode contribuir para evitar futuras cirurgias e corrigir problemas prévios. O estudo faz uma coleta de estudos de 2017 até 2022 e apresenta um panorama de pesquisas que apresentam como o tratamento precoce de Classe III diminui os riscos de agravamento clínico a partir dos mecanismos de tração reversa, que se mostram eficazes.…”