Uso De Cobertura Morta E Água Salina Na Produtividade Da Cultura Do Milho

Abstract

USO DE COBERTURA MORTA E ÁGUA SALINA NA PRODUTIVIDADE DA CULTURA DO MILHO GEOVANA FERREIRA GOES1, GEOCLEBER GOMES DE SOUSA2, CARLA INGRYD NOJOSA LESSA3, FRED DENILSON BARBOSA DA SILVA2, CLAUDIVAN FEITOSA DE LACERDA4, RAFAELLA DA SILVA NOGUEIRA2 1Graduanda no curso de Agronomia da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Avenida da Abolição, 3, centro, 62.790-000, Redenção/Ce, Brasil). E-mail: ggoes64@gmail.com 2Professores Doutores, Instituto de Desenvolvimento Rural, Agronomia da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Avenida da Abolição, 3, centro, 62.790-000, Redenção/Ce, Brasil). E-mail: sousagg@unilab.edu.br; freddenilson@unilab.edu.br; rafaellanogueira@unilab.edu.br 3Mestranda pelo Programa de Pós-graduação em Engenharia Agrícola da Universidade Federal do Ceará, Campus do Pici (Avenida Mister Hull,2977, Pici, 60.021-970, Fortaleza/Ce, Brasil) Email: ingrydnojosal@gmail.com 4Professor Doutor, DENA/Programa de Pós-graduação em Engenharia Agrícola da Universidade Federal do Ceará, Campus do Pici (Avenida Mister Hull,2977, Pici, 60.021-970, Fortaleza/Ce, Brasil) Email: cfeitosa@ufc.br 1 RESUMO O objetivo do trabalho foi avaliar a produtividade da cultura do milho irrigado com água de maior e menor salinidade em solo com e sem cobertura morta vegetal. A pesquisa foi realizada em campo, na Fazenda experimental da UNILAB, Redenção-CE. O delineamento experimental foi em bloco casualizado, em esquema fatorial 6 × 2, referente a seis estratégias de uso de cobertura morta vegetal: EC1= sem cobertura morta durante todo o ciclo - testemunha; EC2= com cobertura morta durante todo o ciclo; EC3= com cobertura morta até 45 dias após a semeadura (DAS) e sem cobertura morta até o final do ciclo; EC4= sem cobertura morta até aos 45 DAS e com cobertura morta até o final do ciclo; EC5= com cobertura morta até 60 DAS e sem cobertura morta até o final do ciclo e EC6= sem cobertura morta até 60 e com cobertura morta até o final do ciclo e duas condutividade elétrica da água de irrigação (A1=0,8 dS m-1 e A2=3,0 dS m-1), em cinco repetições. Foram analisadas as seguintes variáveis: massa de espiga com e sem palha, de 1000 grãos e a produtividade. O uso da estratégia EC3 possibilitou aumento para massa da espiga com e sem palha e 1000 grãos. A salinidade da água de irrigação foi atenuada pela estratégia EC3 para massa da espiga com e sem palha. As estratégias EC3 e EC5 apresentaram maior produtividade com água de baixa salinidade e com água de maior salinidade quando utilizou-se a estratégia EC3. Palavras-chave: salinidade, proteção do solo, Zea mays L. GOES, G. F.; SOUSA, G. G.; LESSA, C. I. N; SILVA, F. D. B; LACERDA, C. F.; NOGUEIRA, R. S. USE OF DEAD COVERAGE AND SALINE WATER IN THE PRODUCTIVITY OF CORN CROP 2 ABSTRACT This work aimed to evaluate the productivity of the corn crop irrigated with water of greater and lesser salinity in soils with and without mulch. The research was carried out in the field, at the experimental farm at UNILAB, Redenção-CE. The experimental design was a randomized block, in a 6 × 2 factorial scheme, referring to six strategies for using vegetable mulch: EC1= no mulch throughout the cycle - control; EC2= with mulch throughout the cycle; EC3= with mulch up to 45 days after sowing (DAS) and without mulch until the end of the cycle; EC4= no mulch up to 45 DAS and with mulch until the end of the cycle; EC5= with mulch up to 60 DAS and without mulch until the end of the cycle and EC6= without mulch up to 60 and with mulch until the end of the cycle and two electrical conductivity of the irrigation water (A1=0.8 dS m-1 and A2=3.0 dS m-1) in five repetitions. The following variables were analyzed: ear mass with and without straw, 1000 grains and yield. The use of the EC3 strategy allowed an increase in ear mass with and without straw and 1000 grains. The salinity of the irrigation water was attenuated by the EC3 strategy for ear mass with and without straw. Strategies EC3 and EC5 showed higher yields with low salinity water and high salinity water when the EC3 strategy was used. Keywords: salinity, soil protection, Zea mays L.

Saline stress in maize grown in soil under different mulches

“…Similar trends to the present study were described by Goes et al (2021) working with corn crop in soil mulch with spontaneous plants inserted during the reproductive phase, where irrigation with lower salinity water in the presence of mulch provided a yield of 4,220 kg ha -1 . On the other hand, Rodrigues et al (2020) recorded a productivity below (1,523 kg ha -1 ) that found in this study when using brackish water on corn crop in soil without vegetal mulch.…”

“…the soil during the reproductive phase were also found by Goes et al (2021). These same authors concluded that the use of weed mulching in the reproductive phase of corn crop irrigated with 3.0 dS m -1 brackish water provided similar effect as in the present study.…”

“…There was a reduction of 10.01% from the water with lower salinity to the water with 5.0 dS m -1 (Figure 4A), i.e. salinity resulted in a decrease in the average values of mass of 1,000 grains, as demonstrated by Goes et al (2021) working with the same crop under field conditions in soil without mulching.…”

“…The use of these cultural residues on the soil surface reduces its temperature, in addition to mitigating erosion rates, increases soil organic carbon and nutrient concentrations, increasing the infiltration rate and the amount of water at field capacity (Souza et al, 2018;Tang et al, 2021). In evaluating the productivity of maize crop irrigated with brackish water in soil with vegetative mulch, Goes et al (2021) concluded that use of mulch up to 45 days after sowing provided higher productive performance.…”