Objetivo: Asseverar a segurança da aplicabilidade da eletroestimulação neuromuscular em pacientes nas UTI’s como prevenção da polineuromiopatia. Métodos: O presente estudo expõe-se como uma revisão de literatura, com as buscas realizadas nas bases de dados PubMed, SciELO, Medline e Cochrane desde o início de março até abril de 2020, não havendo restrição de idiomas, sendo sua análise descritiva realizada no período de maio a junho do mesmo ano. Foram inseridos artigos que contivessem informações sobre segurança e efeitos da aplicabilidade da técnica nos desfechos, levando-se em conta as possíveis alterações de hemodinâmica. Resultados: Foram identificados 234 estudos relevantes, dos quais 215 foram excluídos por não apresentarem desfechos de interesse e segurança, e inclusos 5 ensaios clínicos randomizados. O tamanho da amostra variou entre 11 e 54 pacientes de ambos os sexos, com faixa etária variando entre 18 e 82 anos, fazendo uso ou não de ventilação mecânica invasiva, submetidos à estimulação elétrica neuromuscular em pacientes graves. Dos artigos selecionados, todos analisaram a influência da estimulação elétrica neuromuscular e não constataram efeitos adversos que influenciassem no estado clínico do paciente. Conclusão: Os resultados das análises sugerem que a eletroestimulação neuromuscular (EENM) pode ser implementada nas UTI’s para recuperação e prevenção da polineuromiopatia, pois a ausência de efeitos secundários maléficos ou significativos enfatiza tal afirmação.