“…Como vantagem em relação a monogástricos, os ruminantes podem se beneficiar do nitrogênio não-proteico e digerir a parede celular presente nas microalgas (LUM et al, 2013). No entanto, apesar de seu potencial, há poucas pesquisas sobre o efeito do uso de microalgas como um suplemento dietético de ácidos graxos para vacas leiteiras (ABUGHAZALEH et al, 2009 LOOR et al, 2005;SHINGFIELD et al, 2012;KAIRENIUS et al, 2018 A adição de microalga à dieta de vacas leiteiras também reduz o teor de gordura do leite, de 22% a 59%, sendo os resultados similares à suplementação de óleo ou farinha de peixe (SHINGFIELD et al, 2003;LOOR et al, 2005;BOECKAERT et al, 2008;MOATE et al, 2013;KAIRENIUS et al, 2015;ALTOMONTE et al, 2018). O acúmulo de isômeros C18:2 no conteúdo ruminal, como consequência de efeitos tóxicos de ácidos graxos poli-insaturados à microbiota ruminal, é reportado como associado a esta redução, inibindo a síntese de ácidos graxos na glândula mamária.…”