Use of effective contraception following provision of the progestogen-only pill for women presenting to community pharmacies for emergency contraception (Bridge-It): a pragmatic cluster-randomised crossover trial

Abstract

Summary Background Unless women start effective contraception after oral emergency contraception, they remain at risk of unintended pregnancy. Most women in the UK obtain emergency contraception from community pharmacies. We hypothesised that pharmacist provision of the progestogen-only pill as a bridging interim method of contraception with emergency contraception plus an invitation to a sexual and reproductive health clinic, in which all methods of contraception are available, would result in increased subsequent use of effective contraception. Methods We did a pragmatic cluster-randomised crossover trial in 29 UK pharmacies among women receiving levonorgestrel emergency contraception. Women aged 16 years or older, not already using hormonal contraception, not on medication that could interfere with the progestogen-only pill, and willing to give contact details for follow-up were invited to participate. In the intervention group, women received a 3-month supply of the progestogen-only pill (75 μg desogestrel) plus a rapid access card to a participating sexual and reproductive health clinic. In the control group, pharmacists advised women to attend their usual contraceptive provider. The order in which each pharmacy provided the intervention or control was randomly assigned using a computer software algorithm. The primary outcome was the use of effective contraception (hormonal or intrauterine) at 4 months. This study is registered, ISRCTN70616901 (complete). Findings Between Dec 19, 2017, and June 26, 2019, 636 women were recruited to the intervention group (316 [49·6%], mean age 22·7 years [SD 5·7]) or the control group (320 [50·3%], 22·6 years [5·1]). Three women (one in the intervention group and two in the control group) were excluded after randomisation. 4-month follow-up data were available for 406 (64%) participants, 25 were lost to follow-up, and two participants no longer wanted to participate in the study. The proportion of women using effective contraception was 20·1% greater (95% CI 5·2–35·0) in the intervention group (mean 58·4%, 48·6–68·2), than in the control group (mean 40·5%, 29·7–51·3 [adjusted for recruitment period, treatment group, and centre]; p=0·011).The difference remained significant after adjusting for age, current sexual relationship, and history of effective contraception use, and was robust to the effect of missing data (assuming missingness at random). No serious adverse events occurred. Interpretation Provision of a supply of the progestogen-only pill with emergency contraception from a community pharmacist, along with an invitation to a sexual and reproductive health clinic, results in a clinically meaningful increase in subsequent use of effective contraception. Widely implemented, this practice could prevent unintended pregnancies after use of emergency contraception. Funding National Institute for Health Research (Health Technology As...

Dinâmica contraceptiva antes e após o uso da anticoncepção de emergência: descontinuidades contraceptivas e bridging

“…Estudo caso-controle 13 , conhecido como Bridge-it, conduzido em 29 farmácias no Reino Unido, observou que a provisão de MAC juntamente ao convite para frequentar uma clínica de saúde sexual e reprodutiva às mulheres que procuravam AE nas farmácias (caso), propiciou um aumento significativo na continuidade do uso do método após a AE em comparação ao simples fornecimento da AE pelos farmacêuticos (controle); ainda, as autoras sugerem que essa prática pode ter efeitos significativos sobre a ocorrência de gestação não intencional após o uso da AE. Em termos gerais, estratégias tais como facilitar o acesso aos métodos, ofertar aconselhamento contraceptivo, além de instruir sobre a utilização da contracepção, são ações realizadas com vistas ao fortalecimento da saúde sexual e reprodutiva 13 .…”

“…Outro achado relevante deste estudo foi que quase um terço das mulheres que não descontinuou o MAC nos cinco dias anteriores ao uso da AE abandonou o método após a AE 13 . Ainda, um quarto das mulheres não usou MAC nem antes e nem após o uso da AE, permanecendo em risco de uma gravidez não intencional.…”

“…No Brasil, a AE é principalmente utilizada pelas jovens -estimou-se que entre 42% e 60% das mulheres entre 18 e 24 anos de idade já usaram a AE anteriormente 9,10,11 . A literatura tem mostrado que, além de ser uma opção de backup para evitar uma gravidez não intencional, também tem potencial para incentivar o uso regular de MAC, o que se constitui numa transição conhecida como bridging 12,13 . Embora o bridging tenha sido relatado por inúmeros pesquisadores, que observaram a adoção mais frequente de contracepção regular após o uso de AE 13,14,15 , sua ocorrência ainda é praticamente desconhecida no Brasil.…”

“…A literatura tem mostrado que, além de ser uma opção de backup para evitar uma gravidez não intencional, também tem potencial para incentivar o uso regular de MAC, o que se constitui numa transição conhecida como bridging 12,13 . Embora o bridging tenha sido relatado por inúmeros pesquisadores, que observaram a adoção mais frequente de contracepção regular após o uso de AE 13,14,15 , sua ocorrência ainda é praticamente desconhecida no Brasil. O único estudo conduzido com população brasileira foi realizado entre mulheres jovens e universitárias, que têm comportamentos contraceptivos bastante diversos das mulheres em geral.…”

Knowledge and attitudes towards emergency contraception among adolescents

“…Emergency contraception has a number of advantages over intentional termination of pregnancy. The United Nations Commission on Life-Saving Commodities for Women and Children listed emergency contraception as one of its 13 "overlooked life-saving commodities" that could save lives of 6 million women and children (United Nations International Children's Emergency Fund, 2012) [10,11]. Young adolescent girls often decide to use oral emergency contraception and it is extremely important to provide health education to this population at appropriate opportunities [12].…”