“…As marcas, as insígnias, o branding estão hoje omnipresentes na cidade e na vida quotidiana dos indivíduos-consumidores (BOOKMAN, 2018), de todos os contextos geográficos e culturais. Numa sociedade apelidada, vezes sem conta, de consumo (BAUDRILLARD, 1970) ou de hiperconsumo (LIPOVETSKY, 2007) e dos consumidores (ROCHEFORT, 1995), que amarra boa parte da sua lógica de funcionamento na produção de espetáculos (Debord, 1991;ELSHESHTAWY, 2010;KRUPAR & AL, 2012), de signos e imagens (BAUDRILLARD, 1972;HARVEY, 1989a;JAMESON, 2004;MUÑOZ, 2004), assim como na economia das experiências (PINE II & GILMORE, 1999;SUNDBO & DARMER, 2008), do fascínio (SCHMID, 2009) e da atenção (DAVENPORT & BECK, 2001;CELIS, 2017), as marcas e os espaços brandificados tornaram-se na plataforma de mediação, por excelência, da construção identitária dos indivíduos e das empresas, da produção de experiências partilhadas e da configuração dos "mundos sociais comuns" (ARVIDSSON, 2006).…”