2004
DOI: 10.7749/citiescommunitiesterritories.dez2004.009.art02
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UrBANALización: En el Zoco Global de las lmágenes Urbanas

Abstract: Resumo: Este artigo apresenta o conceito de "urBANALização" no contexto da produção de imagem urbana, caracterizador da cidade contemporânea durante as últimas décadas do século XX e no momento presente. O texto parte de perspectivas referentes à "festivalização" das políticas urbanas e à progressiva relevância do marketing e do "branding" urbano, para fundamentar o domínio absoluto da imagem na altura da construção de estratégias urbanas e no desenvolvimento de processos urbanísticos, quer de nova urbanização… Show more

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“…Do ponto de vista espacial, a principal manifestação da difusão das marcas na cidade foi o incremento de áreas profundamente dominadas pelas insígnias das cadeias de distribuição e a crescente urbanalização dos lugares (KLINGMANN, 2007;MUÑOZ, 2004MUÑOZ, e 2008, nas quais os pequenos comerciantes e prestadores de serviços não passam, com frequência, de mero condimento local. A "brandificação" das paisagens comerciais e de consumo, e da cidade em si mesma, tem vestido várias roupagens intelectuais, para atender as diferentes perspetivas ou olhares sobre a cultura de consumo e o papel das marcas no seu desenvolvimento.…”
Section: Cidade Marcas E Brandificação Do Espaçounclassified
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“…Do ponto de vista espacial, a principal manifestação da difusão das marcas na cidade foi o incremento de áreas profundamente dominadas pelas insígnias das cadeias de distribuição e a crescente urbanalização dos lugares (KLINGMANN, 2007;MUÑOZ, 2004MUÑOZ, e 2008, nas quais os pequenos comerciantes e prestadores de serviços não passam, com frequência, de mero condimento local. A "brandificação" das paisagens comerciais e de consumo, e da cidade em si mesma, tem vestido várias roupagens intelectuais, para atender as diferentes perspetivas ou olhares sobre a cultura de consumo e o papel das marcas no seu desenvolvimento.…”
Section: Cidade Marcas E Brandificação Do Espaçounclassified
“…As marcas, as insígnias, o branding estão hoje omnipresentes na cidade e na vida quotidiana dos indivíduos-consumidores (BOOKMAN, 2018), de todos os contextos geográficos e culturais. Numa sociedade apelidada, vezes sem conta, de consumo (BAUDRILLARD, 1970) ou de hiperconsumo (LIPOVETSKY, 2007) e dos consumidores (ROCHEFORT, 1995), que amarra boa parte da sua lógica de funcionamento na produção de espetáculos (Debord, 1991;ELSHESHTAWY, 2010;KRUPAR & AL, 2012), de signos e imagens (BAUDRILLARD, 1972;HARVEY, 1989a;JAMESON, 2004;MUÑOZ, 2004), assim como na economia das experiências (PINE II & GILMORE, 1999;SUNDBO & DARMER, 2008), do fascínio (SCHMID, 2009) e da atenção (DAVENPORT & BECK, 2001;CELIS, 2017), as marcas e os espaços brandificados tornaram-se na plataforma de mediação, por excelência, da construção identitária dos indivíduos e das empresas, da produção de experiências partilhadas e da configuração dos "mundos sociais comuns" (ARVIDSSON, 2006).…”
Section: Introductionunclassified
“…Na verdade, a exponenciação das mais-valias nas componentes mais terciárias e quaternárias conduz não só a reforçadas significâncias económicas, mas também políticas, potenciando as cidades, enfim, para um papel de agentes políticos por excelência (Borja e Castells, 1996). Para autores como Nel.lo e Muñoz (2004), "o planeta terra acabava assim o século XX merecendo o nome de planeta cidade".…”
Section: A Cidade Contemporâneaunclassified
“…Ascher (1998) chamou a atenção para esta transformação geográfica, sugerindo a figura da Metapolis, aglomerado mais ou menos descontínuo, com complexos padrões de interrelacionamento e difusos caracteres de centralidade e de periferia -mas podendo gerar, ao mesmo tempo, significativas mais-valias económicas em cenário de globalização. Na verdade, se já o é em significativa medida para grande parte dos territoriantes destas grandes regiões urbanizadas (Muñoz, 2004), também os analistas cada vez mais reconhecem que o novo nome da cidade é a metrópole -ou, dependendo das interpretações, qualquer outro étimo correlacionado (como o da supracitada metápole). Os exemplos europeus desta transformação (paradigmática, recorde-se) são vastíssimos, e em múltiplas escalas: desde as múltiplas aglomerações vertebradas em rede ou em corredor (como no Randstadt holandês, ou no ReinRhur alemão), até às metápoles -ou cidades -de características muito difusas, sem uma centralidade principal definida (como o Veneto italiano, como mostrou Indovina em 1991), ou ainda as metrópoles de difícil caracterização, de formação "em nuvem", muito por falta de um modelo claro (e assumido) de desenvolvimento socioterritorial (como a região metropolitana de Milão ou a própria área metropolitana de Lisboa).…”
Section: A Cidade Transfigura-se Fisicamenteunclassified
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