Abstract:A deficiência de alfa-1 antitripsina (DAAT) é um distúrbio genético raro causado por uma mutação no gene SERPINA1, que codifica o inibidor de protease alfa-1 antitripsina (AAT).A DAAT predispõe os indivíduos a DPOC e doença hepática. O diagnóstico precoce é essencial para a implementação de medidas preventivas e para limitar a carga da doença. Embora diretrizes nacionais e internacionais para o diagnóstico e manejo da DAAT estejam disponíveis há 20 anos, mais de 85% dos casos não são diagnosticados e, portanto… Show more
“…A doença hepática ocorre como uma complicação do acúmulo de polímeros de A1AT nos hepatócitos, que associada ao fenótipo PiZZ tem duas formas de apresentação, uma na primeira infância caracterizada pela colestase neonatal e outra na idade adulta, quando há o desenvolvimento de doença hepática crônica com progressão para fibrose 5 e CHC em 3% dos casos 8 , tendo como fatores de risco o sexo masculino, idade acima de 50 anos e resultados de testes de função hepática persistentemente elevados 5 .…”
Section: Discussionunclassified
“…Um estudo retrospectivo com base em 17 indivíduos autopsiados com diagnóstico de deficiência A1AT na cidade de Malmö, Suécia, entre 1963 e 1982, encontrou uma prevalência de CH de 41% e de câncer primário de fígado de 29% 5 . A deficiência de A1AT é uma das doenças genéticas mais comuns que leva à doença hepática em crianças, é a doença genética mais comum que requer transplante de fígado 6 e a mortalidade pelas causas hepáticas gira em torno de 10-12% 7 .…”
A Deficiência de Alfa-1 Antitripsina é um distúrbio genético autossômico recessivo, na qual existem alelos de deficiência no locus dos inibidores de proteases (Pi), localizados no braço longo do cromossomo 14. Dentre todas as variantes relacionadas à doença clínica, a mutação Z é a mais comum e deriva da substituição de ácido glutâmico por lisina na posição 342 do gene SERPINA1. No fígado, o acúmulo da proteína mutante nos hepatócitos pode levar à colestase neonatal, hepatopatia crônica, cirrose hepática e carcinoma hepatocelular. O diagnóstico da doença requer, além da medição dos níveis séricos de alfa-1 antitripsina, reconhecimento do padrão clínico, exame físico, história familiar, identificação e interpretação dos resultados dos exames com realização de fenotipagem/genotipagem. O relato tem como objetivo abordar o caso de um paciente portador de Deficiência de Alfa-1 Antitripsina que evoluiu com cirrose hepática e carcinoma hepatocelular identificado no explante hepático, bem como discutir os achados laboratoriais, clínicos, de imagem e histológicos, identificando a repercussão da doença nos indivíduos, complicações e a melhor abordagem diagnóstica e terapêutica.
“…A doença hepática ocorre como uma complicação do acúmulo de polímeros de A1AT nos hepatócitos, que associada ao fenótipo PiZZ tem duas formas de apresentação, uma na primeira infância caracterizada pela colestase neonatal e outra na idade adulta, quando há o desenvolvimento de doença hepática crônica com progressão para fibrose 5 e CHC em 3% dos casos 8 , tendo como fatores de risco o sexo masculino, idade acima de 50 anos e resultados de testes de função hepática persistentemente elevados 5 .…”
Section: Discussionunclassified
“…Um estudo retrospectivo com base em 17 indivíduos autopsiados com diagnóstico de deficiência A1AT na cidade de Malmö, Suécia, entre 1963 e 1982, encontrou uma prevalência de CH de 41% e de câncer primário de fígado de 29% 5 . A deficiência de A1AT é uma das doenças genéticas mais comuns que leva à doença hepática em crianças, é a doença genética mais comum que requer transplante de fígado 6 e a mortalidade pelas causas hepáticas gira em torno de 10-12% 7 .…”
A Deficiência de Alfa-1 Antitripsina é um distúrbio genético autossômico recessivo, na qual existem alelos de deficiência no locus dos inibidores de proteases (Pi), localizados no braço longo do cromossomo 14. Dentre todas as variantes relacionadas à doença clínica, a mutação Z é a mais comum e deriva da substituição de ácido glutâmico por lisina na posição 342 do gene SERPINA1. No fígado, o acúmulo da proteína mutante nos hepatócitos pode levar à colestase neonatal, hepatopatia crônica, cirrose hepática e carcinoma hepatocelular. O diagnóstico da doença requer, além da medição dos níveis séricos de alfa-1 antitripsina, reconhecimento do padrão clínico, exame físico, história familiar, identificação e interpretação dos resultados dos exames com realização de fenotipagem/genotipagem. O relato tem como objetivo abordar o caso de um paciente portador de Deficiência de Alfa-1 Antitripsina que evoluiu com cirrose hepática e carcinoma hepatocelular identificado no explante hepático, bem como discutir os achados laboratoriais, clínicos, de imagem e histológicos, identificando a repercussão da doença nos indivíduos, complicações e a melhor abordagem diagnóstica e terapêutica.
“…Recentemente, o Jornal Brasileiro de Pneumologia publicou um artigo de revisão sobre a deficiência de alfa-1 antitripsina (DAAT) (1) que aborda o diagnóstico e as perspectivas futuras de redução do subdiagnóstico no Brasil. No entanto, o tratamento é tão importante quanto o diagnóstico e, nesse aspecto, ainda há muito a ser feito.…”
Section: Ao Editorunclassified
“…Portanto, é importante prevenir o início do tabagismo, bem como promover a cessação do tabagismo em fumantes ativos com DAAT. (1) Segundo consensos e diretrizes, o tratamento da doença pulmonar associada à DAAT é o mesmo recomendado para a DPOC, e, quando indicado, deve ser realizada terapia de reposição com AAT.…”
“…The key step in tumor progression is from local tumor formation to tumor metastases [13]. The invasion progress involves the adhesion of cells to the basement membrane, hydrolysis of local extracellular matrix proteins, and migration of the cells [14]. Proteases are important in cancer progression since they degrade extracellular matrix componentsrr [15].…”
Background
The immune response can be modulated by autophagy to alter tumor growth. SERPINA1 is not only an autophagy-related protein but also a serine protease inhibitor with the potential for immunotherapy and targeted drug therapy.
Methods
Based on the latest multi-omic databases, we evaluated SERPINA1 mRNA and protein expression levels, prognostic value, methylation and mutation, signaling pathway, and gene ontology analysis and explored their relevance. The relationship between SERPINA1 expression and immune and drug sensitivity was also analyzed. Single-cell sequencing was used to validate the function and immunity in different cancers.
Results
Many tumors are associated with abnormal SERPINA1 expression and a poor prognosis. According to our study, DNA methylation, gene mutations, and post-translational modifications of SERPINA1 were significantly and positively correlated with its expression levels in breast cancer as a diagnostic marker. In addition, we observed that SERPINA1 positively correlates with macrophages and was able to stimulate M2 macrophage polarization, It was found that SERPINA1 was associated with macrophages in glioma immune microenvironments.
Conclusions
Considering that SERPINA1 plays a role in cancer progression, SERPINA1 may be a new promising target for immunotherapy and drug target therapy.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.