Universo letrado, educação e população negra na Parayba do Norte (século XIX)

Abstract

Caldeira. Com o mesmo grau de importância, dividimos angústias de pesquisadoras, receitas culinárias, feminismo e criação de filhos, partilhamos os achados nos arquivos, quitutes, plantas, dicas de livros e filmes, alegrias e tristezas, como só as amizades verdadeiras conseguem. Todas leram pedaços do texto, corrigiram, incentivaram, deram pitacos valiosos. Preciso destacar que Louisa leu todas as partes da tese, mesmo que estivesse produzindo a sua,já não sei como agradecê-la. Fabi dividiu a paixão pelo século XIX, pelos mestres e mestras, "você não acredita no que encontrei!", coisas que para quem estivesse de fora pareciam esquisitices nossas, e muito mais.Também com Ariadne e Fabi, agradeço ao grupo "conecta mas não entra", com Cintia Borges, Marcelo Gomes e Aline Morais pelo apoio mútuo, risadas, suporte emocional, encontros que fazem as viagens a congressos cheias de sentido, indicações de leitura, e a amizade.Nem só de trabalho vive a mulher, mas um doutorado toma todas as instâncias da vida. Então muitas outras amigas contribuíram para minha sanidade mental. Um grupo de mulheres "bonitas e gostosas" esteve muito presente nesse período: Ana

Acessibilidade para pessoas com deficiência visual: A percepção do profissional que atua na configuração de ambientes virtuais de aprendizagem

“…Acompanhando a necessidade de levar a educação a qualquer pessoa em qualquer lugar, foi nos Estados Unidos no século XVIII que surgiu, a nível mundial, a Educação a Distância (EaD). (Barros, 2003). No Brasil, a EaD surgiu no início do século XX, sendo reconhecida oficialmente na Lei Federal nº 9.394, de 1996 e regulamentada pelo Decreto 5.622 de 2005.…”

A importância da qualidade textual nos materiais e recursos utilizados na Metodologia Híbrida

“…Entretanto, a educação a distância surgiu e ganhou força nos últimos anos. No século XVIII, nos Estados Unidos, há registros que a educação a distância iniciou através de um curso por correspondência (BARROS, 2003). No Brasil, esse modelo surgiu no início do Século XX, através dos meios radiofônicos, e o propósito era levar conhecimentos aos trabalhadores rurais (LOPES, 2007).…”

Vicente Gomes Jardim

“…Mas, também, não era filho da elite econômica e intelectual como os Dossiê Saberes e fazeres: sociabilidades, trabalho e educação de africanos e seus descendentes nas Américas -séculos XVIII e XIX brasileiros já mencionados ou paraibanos negros de destaque. Entre eles, destacamos Cardoso Vieira, por exemplo, filho de um senhor de engenho, bacharel em Direito, dono de jornal e deputado geral (ROCHA, 2012); Eliseu Elias Cézar, também bacharel em Direito, poeta com obra publicada, filho de senhor de engenho, que frequentava o circuito intelectual dos paraibanos abastados (ROCHA; FLORES, 2015) e Graciliano Fontino Lordão, filho de um frei da Igreja católica, professor por mais de duas décadas, deputado estadual e coronel (BARROS, 2017). Nem em um polo nem em outro, Vicente Gomes Jardim foi um trabalhador especializado, mestre em um ofício, que circulava por "lugares de sociabilidade" (GOMES, 1999) possíveis para um homem "de cor".…”

“…Um conjunto de homens negros nascidos no período imperial, atuando na segunda metade do século XIX e nos primeiros anos do XX, vem sendo alvo de investigações por parte de historiadoras e historiadores interessados na província (e estado) da Paraíba, onde é possível acompanhar as experiências da população negra, desde a "gente de cor" (ROCHA, 2009) até personagens de destaque por sua trajetória intelectual (BARROS, 2017). Essas pesquisas enfrentam a exiguidade de registros e um aparente silêncio sobre a "cor" dos Dossiê Saberes e fazeres: sociabilidades, trabalho e educação de africanos e seus descendentes nas Américas -séculos XVIII e XIX sujeitos que se moviam por aquela sociedade (MATTOS, 1998) (BITTENCOURT, 1914).…”