“…[...] ao tecido de relações perfeitamente reais e cotidianas, entrelaça-se algum motivo irreal, que começamos a interpretar também como motivo real em termos absolutamente psicológicos, e a luta entre esses dois motivos incompatíveis é o que produz a contradição, que deve necessariamente ser resolvida na catarse e sem a qual não existe arte(VYGOTSKY, 1999, p. 298).A unidade conteúdo-forma, conforme Longarezi e Dias deSousa (2018), expressa a totalidade do conhecimento que se constitui processualmente por meio do lógico e o histórico em sua própria essência, apontando para:[...] a necessidade da apreensão dos modos investigativos nos quais a ciência da disciplina produz seus conteúdos, de maneira em que a essência, enquanto o nuclear, seja o objeto do ensino, pela via dos nexos conceituais a ela inerentes, permitindo a apropriação do lógico-histórico do conceito, nuclear do conhecimento científico; num movimento do abstrato ao concreto[...] o epistemológico do conteúdo contém o epistemológico da ciência na qual ele se insere. [...] a organização didática da obutchénie, pela via da formação do conceito científico, com o estudo do lógicohistórico dos conceitos, encontrando nos nexos conceituais caminho de apropriação do nuclear do conceito, desenvolvendo um pensamento epistemológico da ciência que se estuda; não se apropriando apenas do produto da ciência, mas aprendendo a pensar pela lógica da própria ciência, desenvolvendo o pensamento teórico-científico nas várias áreas do conhecimento ( LONGAREZI; DIAS DE SOUSA, 2018, p. 462).…”