Unconsciousness and amnesia after cross-body electric shocks not involving the head–A prospective cohort study

Abstract

Introduction Little is known about how electrical current passes through the human body except that it follows the physical rule of least resistance. Whether organs remote from the shortest route of the current can be affected is unknown, as different types of tissue vary in resistance. This may explain why some people exposed to electrical injury report symptoms from the central nervous system (CNS). In this study, we examined the association between exposure to cross-body electrical current and immediate CNS symptoms. Material and methods In a prospective cohort study, we followed 6960 members of the Danish Union of Electricians for 26 weeks using weekly questionnaires. We identified 2356 electrical shocks, and for each shock we asked whether the exposure was cross-body or same-side. We excluded those who reported exposure to the head as well as those who could not report the entry and exit points of the current. We examined two outcomes: becoming unconscious or having amnesia of the event. We use percentages to describe the data and logistic regression to analyze the results. Results We found that unconsciousness and amnesia following electric shocks were rare events (0.6% and 2.2%, respectively). We found an increased risk of reporting unconsciousness and amnesia in those exposed to cross-body electrical shock exposure compared to those with same-side exposure (Odds Ratio 2.60[0.62 to 10.96] and Odds Ratio 2.18[0.87 to 5.48]). Conclusion Although the outcomes investigated are rare, we cannot rule out a possible effect on the CNS when persons are exposed to cross-body electrical current even though it does not pass through the head.

Consequências Neurológicas Do Eletrochoque: Uma Revisão Integrativa

“…longo dessas estruturas. Isso explica a alta incidência de sequelas neurológicas associadas às lesões elétricas, conforme observado em estudos anteriores (Nielsen et al, 2022;Aase et al, 2014;Wold et al, 2022;Biering et al, 2021;Biering et al, 2023;Ramati et al, 2009).…”

“…Precipuamente, é válido ressaltar que vítimas de eletrochoque são suscetíveis a lesões neurológicas do sistema nervoso central, como mielopatias, podendo afetar qualquer nível da medula espinal decorrente de choques de alta voltagem, geralmente de forma imediata; lesão cerebral traumática (TCE), a qual advém de um efeito direto da corrente para o cérebro ou como efeito indireto secundário a uma queda induzida por eletrocussão; o edema cerebral é relatado como consequência secundária do TCE e da queimadura de alta voltagem no couro cabeludo; a isquemia cerebral é citada como resultado do mecanismo de vasoespasmo; trombose venosa intracerebral caracteriza-se como lesão secundária após uma descarga elétrica de alta voltagem no couro cabeludo (Nielsen et al, 2022;Aaase al, 2014;Biering et al, 2020;Biering et al, 2021;Biering et al, 2023, Ramati et al, 2009.…”

Saúde Pública No Século Xxi: Uma Abordagem Multidisciplinar

“…longo dessas estruturas. Isso explica a alta incidência de sequelas neurológicas associadas às lesões elétricas, conforme observado em estudos anteriores (Nielsen et al, 2022;Aase et al, 2014;Wold et al, 2022;Biering et al, 2021;Biering et al, 2023;Ramati et al, 2009).…”

“…Precipuamente, é válido ressaltar que vítimas de eletrochoque são suscetíveis a lesões neurológicas do sistema nervoso central, como mielopatias, podendo afetar qualquer nível da medula espinal decorrente de choques de alta voltagem, geralmente de forma imediata; lesão cerebral traumática (TCE), a qual advém de um efeito direto da corrente para o cérebro ou como efeito indireto secundário a uma queda induzida por eletrocussão; o edema cerebral é relatado como consequência secundária do TCE e da queimadura de alta voltagem no couro cabeludo; a isquemia cerebral é citada como resultado do mecanismo de vasoespasmo; trombose venosa intracerebral caracteriza-se como lesão secundária após uma descarga elétrica de alta voltagem no couro cabeludo (Nielsen et al, 2022;Aaase al, 2014;Biering et al, 2020;Biering et al, 2021;Biering et al, 2023, Ramati et al, 2009.…”