Uma solução viável para a reciclagem de resíduos industriais de ardósia em pavimentação

Abstract

<jats:p>O presente artigo discorre sobre pesquisa acerca do uso de material alternativo, ambientalmente inerte, caso dos rejeitos industriais britados de ardósia, fisicamente transformados em agregados, como integrantes das camadas granulares e de revestimento de um pavimento asfáltico. Trata-se uma solução viável, do ponto de vista técnico e ambiental, para a reciclagem deste tipo de material em pavimentos asfálticos, contribuindo para a mitigação de impactos ambientais decorrentes da exploração da ardósia - rocha ornamental - na maior província do mundo de ocorrência deste tipo de litológico. O estudo está centrado na construção de uma pista em um trecho experimental, no município de Papagaios, MG, para acompanhamento de seu desempenho ao longo do tempo. Os agregados de ardósia foram preliminarmente submetidos aos ensaios de caracterização física e química. Como integrantes de um sistema de camadas, esses agregados, em mistura solo-brita graduada simples, e em mistura com cimento asfáltico de petróleo (CAP 50/70), foram também submetidos aos ensaios de caracterização mecânica e de cargas cíclicas, no contexto da mecânica dos pavimentos. Os resultados encontrados permitiram constatar que o material por si mesmo é resistente à meteorização, e do ponto de vista geotécnico, resistente ao desgaste por abrasão e ao ataque químico, possui baixa absorção, baixa degradação com e sem ligante, baixa presença de finos plásticos e satisfatória adesividade a ligante asfáltico. Os parâmetros volumétricos da metodologia Marshall, como também estabilidade e resistência à tração, integralmente atendidos, não o invalidam para uso rodoviário, inclusive no capeamento asfáltico, em misturas a quente. Aplicado o novo método de dimensionamento nacional – MeDiNa, este prognosticou um bom desempenho da pista do trecho experimental para seu período de projeto. A utilização de ardósia, como material de pavimentação, empregado na Região Central de Minas Gerais, onde é abundante, evitará exploração de novas jazidas de agregados convencionais, e concorrerá para emprego e renda na região, com maior sustentabilidade ambiental.</jats:p>

Evaluación de la reactividad puzolánica de residuos de pizarras del depósito Tchihingue en Angola: Influencia de la composición mineralógica

“…Según una declaración ambiental realizada por la Asociación Galega de Pizarristas (AGP), la pizarra es uno de los productos más sostenibles para cubiertas, si se compara con otros materiales usados para esta aplicación, el fibrocemento y la teja cerámica que emiten más dióxido de carbono y consumen más agua y energía en su producción [15]. Sin embargo, la extracción de pizarra para su uso como material de construcción genera grandes cantidades de residuos (entre 75 % y 90 % en masa), que son vertidos en escombreras, y por consiguiente trae problemas económicos, ambientales y sociales [2,[16][17][18]. Se han realizado varias investigaciones para el empleo de estos residuos, los cuales se enmarcan fundamentalmente en su valorización como áridos ligeros [19][20][21][22][23][24][25][26], empleo en mejoramiento de pavimento [18,21,27,28] y como materia prima para la industria cerámica [16,28,29].…”

“…Sin embargo, la extracción de pizarra para su uso como material de construcción genera grandes cantidades de residuos (entre 75 % y 90 % en masa), que son vertidos en escombreras, y por consiguiente trae problemas económicos, ambientales y sociales [2,[16][17][18]. Se han realizado varias investigaciones para el empleo de estos residuos, los cuales se enmarcan fundamentalmente en su valorización como áridos ligeros [19][20][21][22][23][24][25][26], empleo en mejoramiento de pavimento [18,21,27,28] y como materia prima para la industria cerámica [16,28,29]. El uso de estos residuos como material puzolánico ha sido poco extendido debido a su baja reactividad [13,[30][31][32].…”