“…De fato, a construção da meta atuarial nas EFPCs inicia-se, idealmente, com o processo de decisão dinâmica viabilizado por um asset liability management (ALM) para estimar rentabilidades anuais do patrimônio, conforme a alocação estratégica definida da carteira, que descontarão os fluxos de longo prazo (30 anos ao menos) futuros dos benefícios, líquidos de contribuições, visando a refletir a média dessas rentabilidades em uma meta suficiente para suportar o pagamento dos benefícios futuros (Bertucci, Souza, & Félix, 2006;Haneveld, Streutker, & Van Der Vlerk, 2010;Santos & Lima, 2019;Silva, Chan, & Martins, 2007). Bertucci, Souza e Félix (2006) e Corrêa (2018) defendem que, demarcada a meta, esta irá direcionar as rentabilidades do portfólio do plano, readaptando o ALM para buscar reduzir riscos atuariais e financeiros.…”