The theme of the work is directed to the recognized, but little known, historical subjection of urbanized environments to diseases. Based on this problem, the general objective of the research is to analyze characteristics of the diachronic process of urbanization and of contemporary cities themselves in association with the occurrence of outbreaks of illnesses, reflecting on future perspectives. Based on the hypothesis that certain urban conditions can enhance or minimize the spread of ailments, the methodological procedures, with a basic nature, qualitative approach and exploratory feature, are based on techniques of systematic review of secondary sources and systematized in three main phases. The first deals with past teachings, while the second addresses present realities and the last comprises prospect trends. The results show both past relationships between city structures and health events as well as their actual permanences and volubilities, in addition to uncertainties of subsequent times in sustainability and resilience issues. It concludes by confirming the assumption raised and and by the assertion that pandemics should be seen as opportunities for the conformation of healthy cities, which requires innovative approaches to sustainable planning and management of the current pandemic era.
Keywords: contagion territory, city history, city diagnosis, urbanization prognosis.
O tema do trabalho é direcionado à reconhecida, mas pouco conhecida, sujeição histórica de ambientes urbanizados a doenças. Apoiado nessa problemática, o objetivo geral da pesquisa consiste em analisar características do processo diacrônico de urbanização e das próprias cidades contemporâneas em associação com a ocorrência de surtos de moléstias, refletindo sobre perspectivas pósteras. Com base na hipótese de que determinadas condições urbanísticas podem potencializar ou minimizar a disseminação de enfermidades, os procedimentos metodológicos, com natureza básica, abordagem qualitativa e caráter exploratório, são fundamentados em técnicas de revisão sistemática de fontes secundárias e sistematizados em três fases principais. A primeira trata de ensinamentos do passado, enquanto a segunda aborda realidades do presente e a última compreende tendências do futuro. Os resultados evidenciam tanto relações pretéritas entre estruturas citadinas e acontecimentos sanitários quanto suas atuais permanências e volubilidades, bem como incertezas de tempos subsequentes em questões de sustentabilidade e resiliência. Conclui-se pela confirmação do pressuposto aventado e pela assertiva de que as pandemias devem ser vistas como oportunidades para a conformação de urbes saudáveis, o que exige abordagens inovadoras para planejamento e gestão sustentável da vigente era pandêmica.
Palavras-chave: território de contágio, história da cidade, diagnóstico da urbe, prognóstico da urbanização.