Uma discussão sobre o tratado da variação linguística na sala de aula: análises e sugestões

Abstract

<p>Evidencia-se a importância de se trabalhar a variação linguística dentro da sala de aula para<br />sanar os preconceitos ainda existentes sobre o modo de falar das pessoas. Nesse sentido, o<br />objetivo deste trabalho é averiguar se um determinado livro didático do ensino médio preconiza<br />apenas o ensino da norma padrão do português, ou se leva em consideração os níveis de<br />variações linguísticas que vão desde a forma popular até a dita culta. A pesquisa foi realizada<br />por alunas do Curso de Licenciatura em Letras- Língua Portuguesa do Centro de Formação de<br />Professores da Universidade Federal de Campina Grande – CFP/UFCG, juntamente com o<br />professor Abdoral Inácio da Silva. Nasceu da curiosidade em observar a presença ou ausência<br />dos níveis de variações linguísticas possíveis em um livro do ensino médio. No decorrer das<br />observações, constatou-se que o livro traz noções de variações linguísticas. Percebeu-se que os<br />autores se preocuparam em destacar a existência de quatro tipos de variações: sociocultural,<br />situacional, histórica e geográfica. Dessa forma, conclui-se que o advento dos estudos<br />linguísticos contribuiu de forma significativa para evitar certos preconceitos no ambiente<br />escolar, tornando assim o espaço mais harmonioso entre as pessoas, onde todos respeitem os<br />dialetos uns dos outros.<br />PALAVRAS-CHAVE: Variação linguística; Preconceito; Livro didático.</p>

Por que é tão difícil reformar democraticamente as polícias militares brasileiras?: Mapeando tentativas e teorizações

“…Contudo, apesar da previsão das normativas formais, a atuação das policiais militares brasileiras (PMs) seguiu, nas três décadas após a promulgação da CF de 1988, marcada por práticas de letalidade, violência e intimidação (BRINKS, 2006;SINHORETTO;LIMA, 2015;WILLIS, 2015), direcionadas sobretudo a bairros urbanos desfavorecidos e à população negra (FREITAS, 2020; LIMA; ARAUJO; PODEROSO, 2018;MUSUMECI, 2004), revelando a presença de seletividade social e de racismo na atuação das PMs.…”