“…Um indicador descreve um estado ou uma resposta dos fenômenos que ocorrem nas dimensões ambientais, econômicas, socioeconômicas, culturais e institucionais (Franca, 2001). Os indicadores de sustentabilidade são utilizados para compreensão dos impactos das ações antrópicas nos ecossistemas, contribuindo para avaliação da sustentabilidade ao sintetizar as informações quantitativas e qualitativas (Kronemberger et al, 2008;Silva et al, 2010;Lopes & Guerra, 2016;Marques, 2017). O estudo de sustentabilidade urbana por indicadores fundamenta-se no conceito que surgiu na década de 1980, propondo três vertentes de análise: (1) biocêntrica, composta de indicadores biológicos, físicoquímicos ou energéticos de equilíbrio ecológico de ecossistemas, que avaliam a situação física e/ou biológica dos sistemas naturais; (2) econômica, composta do capital natural e do uso de recursos naturais, relacionando os aspectos naturais e econômicos com a qualidade de vida humana; (3) qualidade ambiental, vertente que pondera os critérios de estado, pressão e resposta, combinando aspectos do ecossistema natural, do sistema econômico e da qualidade de vida (Herculano et al, 2000;Braga et al, 2009;Santos, 2015).…”