2014
DOI: 10.15448/1980-3729.2014.2.14886
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"Um soberbo mostruário de atrações": a vivência da rua na crônica urbana do Diário de Notícias (1925-1930)

Abstract: Este artigo analisa a representação da sociabilidade de Porto Alegre, entre 1925 e 1930, por meio das crônicas publicadas na coluna diária A Cidade, do jornal Diário de Notícias. São apresentadas as percepções do autor, Roque Callage, em relação ao que era vivido no espaço da rua, relacionadas à observação da cena urbana, ao convívio interpessoal, ao esporte, ao lazer e à vida cultural. Temos como objetivo acompanhar a forma como a experiência da cidade era textualizada e significada pela imprensa.

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“…coluna "A Cidade" e a representação de Porto Alegre pelo olhar do cronista Sandra JatahyPesavento (1999), em O Imaginário da Cidade, destaca certa dualidade na maneira de descrever a cidade, onde a vida urbana de Porto Alegre e sua identidade colonial entram em conflito às portas de uma nova concepção de urbe, aberta à cultura estrangeira e resoluta em gradativamente relegar para segundo plano sua origem bucólica. As flutuações entre o rural e o urbano, presentes na carreira de Callage, não se configuram exatamente como uma dicotomia, principalmente pelo fato de o Regionalismo ser considerado uma manifestação romântica de recordação de raízes rurais, produto de uma sociedade moderna: não há rejeição do moderno por parte do escritor, mas antes, eleapresenta um olhar crítico 7/15 e diferenciado sobre a ruptura histórica que a capital sul-riograndense experimenta, assim como sob o aparecimento de identidades sociais modernas(MURARI, 2015).O instrumento utilizado pelo autor para representar a cidade é a imprensa, subterfúgio de nações modernas para partilhar experiências e práticas sociais(ANDERSON, 2013). As crônicas, e especialmente as de Callage, oferecem uma miríade de possibilidades de interpretações sobre Porto Alegre, apresentando diferentes abordagens para quem investigar as relações e os modos de organização social do espaço urbano.…”
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“…coluna "A Cidade" e a representação de Porto Alegre pelo olhar do cronista Sandra JatahyPesavento (1999), em O Imaginário da Cidade, destaca certa dualidade na maneira de descrever a cidade, onde a vida urbana de Porto Alegre e sua identidade colonial entram em conflito às portas de uma nova concepção de urbe, aberta à cultura estrangeira e resoluta em gradativamente relegar para segundo plano sua origem bucólica. As flutuações entre o rural e o urbano, presentes na carreira de Callage, não se configuram exatamente como uma dicotomia, principalmente pelo fato de o Regionalismo ser considerado uma manifestação romântica de recordação de raízes rurais, produto de uma sociedade moderna: não há rejeição do moderno por parte do escritor, mas antes, eleapresenta um olhar crítico 7/15 e diferenciado sobre a ruptura histórica que a capital sul-riograndense experimenta, assim como sob o aparecimento de identidades sociais modernas(MURARI, 2015).O instrumento utilizado pelo autor para representar a cidade é a imprensa, subterfúgio de nações modernas para partilhar experiências e práticas sociais(ANDERSON, 2013). As crônicas, e especialmente as de Callage, oferecem uma miríade de possibilidades de interpretações sobre Porto Alegre, apresentando diferentes abordagens para quem investigar as relações e os modos de organização social do espaço urbano.…”
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