2015
DOI: 10.20396/rua.v18i2.8638283
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Um glossário contemporâneo: a língua merece que se lute por ela

Abstract: ResumoEste artigo tem como foco um glossário que se apresenta nas notas de pé de página do livro Favela toma conta, de Alexandre Buzzo. Com a análise, cinco são os eixos, depreendidos a partir da relação entre a palavra marcada no corpo do texto e as definições e/ou explicações em nota de pé de página, que apontam para um movimento de luta na língua do outro e por uma língua outra que se quer dicionarizar. Palavras chave: glossário, língua, periferia, sujeito, análise de discurso. AbstractThe focus of this art… Show more

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“…18. Aponto = encontro -de apontamento (inglês) Acerca do estrangeirismo, importa recuperar que ele, como já dito em outro trabalho (Medeiros, 2010) "bem como o neologismo, pensados discursivamente, trabalham o efeito de língua já estabilizada: o neologismo, na medida em que é posto como aquilo que é novo em relação a uma língua em que se apresenta e ao mesmo tempo aquilo que a partir dela se articula; já o estrangeirismo, na medida em que é tratado como aquilo que advém de fora, de nação outra, e adentra uma língua outra. Ambos funcionam como elementos que servem para atestar a língua uma vez que repousam num imaginário de língua já construída [e fazem tal imaginário funcionar].…”
Section: Do Glossário De João Antoniounclassified
“…18. Aponto = encontro -de apontamento (inglês) Acerca do estrangeirismo, importa recuperar que ele, como já dito em outro trabalho (Medeiros, 2010) "bem como o neologismo, pensados discursivamente, trabalham o efeito de língua já estabilizada: o neologismo, na medida em que é posto como aquilo que é novo em relação a uma língua em que se apresenta e ao mesmo tempo aquilo que a partir dela se articula; já o estrangeirismo, na medida em que é tratado como aquilo que advém de fora, de nação outra, e adentra uma língua outra. Ambos funcionam como elementos que servem para atestar a língua uma vez que repousam num imaginário de língua já construída [e fazem tal imaginário funcionar].…”
Section: Do Glossário De João Antoniounclassified
“…Nesse caso, o jornal servia de suporte à gramatização da língua: dava-se a saber naquele espaço da gramática da língua pelo jornal. Caso diferente é o de O dialeto caipira, de Amadeu Amaral (um dos objetos deste artigo), que também já consideramos instrumento linguístico (MEDEIROs;MAttOS, 2012), na medida em que, com esse livro, delimita-se um certo falar indicado como dialeto caipira, isto é, nomeia-se uma porção de língua (local e regional) em solo brasileiro e dá-se a tal porção um contorno fonético, lexical e sintático, instaurando, assim, uma discursividade que vai ressoar até os dias atuais, tanto em manuais didáticos (MEDEIROs; MAttOs, 2012) quanto em livros sobre a linguagem, por exemplo, pois "Não há como negar que, em termos socioeconômicos são Paulo há muito superou o Rio de Janeiro, mas, por outro lado, mantém a sua marca localista, pelo menos na fala, a marca do chamado 'dialeto caipira'" (LEItE;CALLOu, 2002, p. 10).…”
Section: Da Língua Partidaunclassified