Ultrasonografía modo B en la evaluación de testículos de ovinos

Abstract

Resumo. Nosso objetivo foi avaliar a integridade testicular de ovinos através da ultrassonografia modo-B. Utilizamos 16 ovinos machos sem raça definida, idade de 06 a 36 meses pesando de 16 a 71kg, criados em sistema semi-intensivo. Antes da realização das avaliações por ultrassom os machos foram pesados e realizou-se uma avaliação geral por inspeção e palpação com objetivo de detectar por inspeção e palpação possíveis alterações no aparelho reprodutor. O exame por ultrassom foi realizado quinzenalmente, obtendo imagens de cada testículo, correspondentes às posições: sagital (longitudinal) e transversal (lateromedial), por um só operador, com o animal em posição quadrupedal, sem tricotomia, e contenção manual, usando um ultrasson (Honda® -HS1500V) acoplado a um transdutor linear de 7MHz com frequência 8.0 MHz em todas as avaliações. Foi possível facilmente identificar nas imagens ultrassonográficas o parênquima testicular, mediastino e as túnicas delimitando o parênquima. Observa-se na região central do parênquima testicular o mediastino, uma linha e um ponto, quando avaliados nos planos sagital e transversal respectivamente e apresentavam sempre característica hiperecóica em relação ao parênquima. Observou-se sempre nas imagens as túnicas testiculares, estrutura caracteristicamente hiperecóicas delimitando o parênquima testicular, visualizadas como uma linha hiperecogênica, brilhante, que circunda o parênquima testicular separando-o do escroto. Dente os animais submetidos ao exame por ultrassom, três deles um com idade de 16 meses em atividade reprodutiva e dois com 36 meses e em repouso sexual apresentaram imagens com pontos sugestivos de calcificações testiculares observadas até o fim do estudo. Porém várias pesquisas não as correlacionaram com patologias, e existem controvérsias em ralação a presença das mesmas quando considerada a idade e composição do achado. É possível avaliar a integridade testicular de ovinos através da ultrassonografia modo-B. O exame por ultrassom do sistema genital de ovinos pode ser uma técnica útil que pode ser utilizada com sucesso e conveniência para fins de diagnóstico do testículo de ovinos.

Applicability of ocular ultrasonography in small animals

“…Importante ressaltar que ambos os métodos podem ser realizados em modo-A ou B e, após a distribuição do gel a base de água, a probe pode ser colocada em plano horizontal (coronal) ou vertical (sagital) sendo movida em diferentes ângulos, possibilitando uma avaliação mais completa das estruturas (Canola et al, 2016;Carvalho, 2018;Costa et al, 2014;Lacerda et al, 2019;Penninck & D'Anjou, 2011).…”

“…O epitélio, altamente reflexivo, pode ser facilmente identificado, assim como o estroma, que apresenta baixa refletividade em comparação a outras camadas. A membrana de descemet e o endotélio aparecem juntos como uma linha hiperecogênica na região posterior da córnea (Costa et al, 2014;Gelatt et al, 2021;Lacerda et al, 2019).…”

“…Alterações em seu posicionamento podem ocorrer como resultado de traumas, presença de massas, predisposição hereditária e aumento da pressão intraocular. Tais alterações podem ser caracterizadas como subluxação do cristalino, quando a lente se desloca da sua posição normal, ou como luxação (Figura 4), quando os ligamentos periféricos que sustentam a lente são completamente rompidos (Costa et al, 2014;Lacerda et al, 2019). Outra alteração que pode vir a ser observada é a catarata, que pode ser caracterizada pelo aumento de ecogenicidade da lente, sendo as cataratas hipermaturas e intumescentes as mais facilmente diferenciadas (Costa et al, 2014;Lacerda et al, 2019).…”

“…A ultrassonografia em modo B permite uma fácil visualização do descolamento da retina (Souza et al, 2016).. A retina descolada aparece como uma membrana regular e hiperecogênica na câmara vítrea. No caso de descolamento total, pode apresentar uma forma semelhante a um "Y" onde suas extremidades estão conectadas à ora serrata e sua base ligada ao disco óptico (Costa et al, 2014; PUBVET Doi: 10.31533/pubvet.v18n02e1553 Lacerda et al, 2019). O descolamento da retina pode ser parcial ou completo (Figura 5), e o processo pode ser resultado de alterações congênitas, traumas, presença de massa, hemorragia intraocular ou outros processos originados de doenças variadas.…”

“…O descolamento da retina pode ser parcial ou completo (Figura 5), e o processo pode ser resultado de alterações congênitas, traumas, presença de massa, hemorragia intraocular ou outros processos originados de doenças variadas. O mais comumente observado é o descolamento resultante da ruptura da retina, o que permite a passagem de fluido do vítreo (Costa et al, 2014;Lacerda et al, 2019).…”