UEPG: Cinco décadas de extensão

Abstract

Fazer extensão universitária é um privilégio. Extensionistas distinguem-se por suas práticas acadêmicas, pois fazem a relação pedagógica entre a realidade e a produção de conhecimento de forma articulada, o que lhes permite, certamente, ver com muito mais abrangência e sobretudo voltar seu olhar para além dos muros da universidade. Sem dúvida, a extensão ensina o olho acadêmico e profissional a ver mais longe.É por meio da extensão que docentes, discentes e agentes universitários aprofundam seu conhecimento na captura de significados mais complexos. E assim, a prática extensionista proporciona uma dimensão social, política e cultural que permite aos educadores(as) e aos educandos(as) empreender análises críticas, criativas e humanas da realidade social, transformando-a.Entende-se que a extensão universitária busca, acima de tudo, o desenvolvimento de diálogos permanentes da universidade com os setores da sociedade. Falar de extensão pressupõe, sobremaneira, criar iniciativas que expressam compromisso social e enfrentamento de problemas sociais com uma atuação direta e com fito no desenvolvimento humano e social. 13A origem da extensão na UEPG: os primeiros programas e projetos extensionistas Em um segundo momento, a assistente social Carmem Maria Gerber Vargas apresenta o Projeto Unidade Volante de Serviço Social-Univos, também uma das primeiras ações de extensão desenvolvidas na comunidade de Guaragi, em Ponta Grossa. O Projeto Univos também era desenvolvido nos distritos de Angaí, Fernandes Pinheiro (que hoje é município) e Guaraúna, em Teixeira Soares. Esse projeto tinha como meta levar ao meio rural metodologias aplicadas na área de assistência social.Para finalizar, a importante trajetória das primeiras ações extensionistas da UEPG, a geógrafa Maria Aparecida de Oliveira Hinsching apresenta, em síntese, sua experiência nos anos de 1980 com dois projetos: Pro-Tibagi -Projeto para o desenvolvimento do alto e médio Tibagi, e Pro-Comunidade -Projeto de ação comunitária para a região de influência geoeducacional.Ressalta-se que o presente capítulo teve a colaboração da assistente social Laise Ferreira Bourguignon Costa, que pesquisou os documentos existentes no acervo da Proex -Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Culturais, e que trouxe dados originais para a elaboração deste documento, escreveu também as considerações finais.