“…Segundo Gonzalez et al (1997), lesões extragenitais correspondem apenas a cerca de 14% dos casos e estão relacionadas ao hábito dos cães em lamber a região genital, favorecendo a disseminação das células neoplásicas para outros sítios de implantação ao longo do corpo do animal (Huppes et al, 2014). Casos de TVT extragenital foram relatados no abdome, lábios superiores e inferiores e membros pélvicos (Bueno et al, 2003;Calderon et al, 2016;Costa, 2008;Silva et al, 2011;Silva et al, 2007), região oral e septos nasais (Batista et al, 2007;Santos et al, 2005), região cervical, dorsal e antebraço (Leal et al, 2022), laringe com metástase pulmonar (Costa, 2008;Peixoto et al, 2016;Ramadinha et al, 2016). As lesões se caracterizam por formações nodulares ou multilobares, localizadas ou disseminadas, ulceradas ou não, possuindo um aspecto de couve-flor e alta vascularização, culminando com quadros de secreção sanguinolenta na maioria dos casos (Huppes et al, 2014;Medleau et al, 2003).…”