Tuberculose: desigualdade de renda e interação da Estratégia Saúde da Família e Bolsa Família

Abstract

Propôs-se verificar como a incidência e mortalidade por tuberculose (TB) se comportam em áreas cobertas pela Estratégia Saúde da Família e Bolsa Família, com ou sem desigualdade de renda. Estudo ecológico dos 26 Estados federados e o Distrito Federal do Brasil. Foram empregadas análises univariadas, multivariadas e análises espaciais. Na análise univariada, calculou-se a medida de posição (mediana) e a medida de dispersão (amplitude) das variáveis. Na análise multivariada, identificou-se sete grupos através da análise de agrupamento pelo método hierárquico. A construção dos mapas temáticos demonstrou uma distribuição heterogênea entre os grupos, devido às características particulares. O estudo evidenciou a realidade epidemiológica da TB no Brasil e seu comportamento em áreas cobertas pela Estratégia Saúde da Família e Programa Bolsa Família. Não observou diferenças no que se refere à incidência e mortalidade quando satisfatória cobertura desses programas, o que evidencia a relação da doença a outros determinantes.

Distribuição e dependência espacial da mortalidade por tuberculose em um município da região amazônica

“…Tuberculose em um município da região Amazônica extrema, o que possivelmente diminui a desigualdade social e acarreta um impacto positivo no combate à TB 26 .…”

Variação espacial nas tendências temporais para incidência da tuberculose pulmonar e extrapulmonar concomitante em áreas de risco, Manaus (Brasil)

“…Para a caracterização dos casos em conglomerados e do total de casos registrados no município, os mesmos apresentam-se em idade produtiva (15 a 59 anos) com as maiores taxas de notificação. isso possivelmente pode ser explicado devido a maior exposição a fatores de risco para a doença, corroborando com estudos publicados sobre o perfil epidemiológico da TB em outros cenários (PEREIRA et al, 2015;POPOLIN et al, 2017). Também houve maior prevalência dessa manifestação clínica na população do sexo masculino, esse fato é retratado em outras publicações na literatura (PEREIRA et al, 2015;COELHO et al, 2010), as quais justificam que pelo fato dos homens normalmente terem maior resistência em procurar os serviços de saúde, quando comparados às mulheres, acabam mais vulneráveis ao adoecimento.…”