Com a crescente longevidade de vida o risco de doenças crônicas e doenças relacionadas ao processo de envelhecimento aumentou, as principais patologias em decorrência deste processo são a osteoporose e sarcopenia, diante disso, o objetivo geral foi identificar quais os programas de atividade física são mais utilizados, e como objetivos específicos verificar quais programas demostram maiores resultados, analisar quais os principais resultados e avaliar quais intensidades de treinamento correlacionado com a resistência máxima (1-RM) geram melhores repercussões. Foi realizada uma revisão sistemática de literatura, do tipo descritiva, quali-quantitativa e exploratória, adotando o padrão PEDro® e critérios de inclusão e exclusão dos manuscritos. Foram observados que treinamentos de alta intensidade, 12 – 15 repetições entre 70-80% de 1 RM, 8 repetições com 80% de 1 RM e programas com duração maior que 12 meses estimulam uma maior mineralização óssea, os exercícios devem possuir ênfase nas repetições máximas com altas cargas, também foi observado que treinamentos aeróbicos e dinâmicos surtem efeitos positivos, em contrapartida, em alguns estudos o resultado do programa de atividade física foi insatisfatório, levando a redesenhar novas estratégias e abordagens terapêuticas. Portanto, os achados desta pesquisa apontam que os exercícios mais utilizados no tratamento da osteoporose são caracterizados como de alta intensidade, englobando programas de equilíbrio, força e resistência muscular. Em contrapartida, alguns estudos demostraram que mesmo com o programa estruturado não se obteve melhora na densidade mineral óssea. As atividades físicas são essenciais não somente na prevenção e tratamento da osteoporose, mas também na manutenção e ganho das demais capacidades físicas, evitando quedas e melhorando de forma global a saúde.
Palavras-chave: Osteoporose; Sarcopenia; Menopausa; Atividade Física; Fisioterapia.