Traumatismo Dentário: Qual O Conhecimento Do Cirurgião Dentista?

Abstract

The aims of this study were to evaluate the knowledge of dentists on the diagnosis and treatment of clinical situations of dental trauma and the impact of an orientation activity in the form of a lecture on the training process of professionals. The assessment instrument was a questionnaire that contained professional information and different clinical cases of dental trauma for dentists to answer. Data were collected in two stages, before and after the lecture. For statistical analysis, the G test was used, with a 5% significance level. Most professionals were general practitioners (71.4%), and most of them had experience with dental trauma (75.5%). However, when the statistical analysis was carried out, only the conduct before a tooth with pulp exposure > 2mm with incomplete rhizogenesis and management after immediate re-implantation of avulsed tooth with complete rhizogenesis, demonstrated positive results with statistically significant differences. In view of this, we concluded that the professionals had satisfactory knowledge, with reservations for more complex cases.However, orientation activity did not contribute to the improvement in clinical decisions.

Conhecimento de cirurgiões-dentistas da atenção primária sobre traumatismos dentários

“…No que tange ao perfil dos profissionais avaliados, verifica-se uma supremacia do gênero feminino, quase metade da amostra encontra-se na faixa etária de 26 a 35 anos e relata ter experiência em TD, além de possuírem até 10 anos de formados, a maioria possui alguma especialização e nunca participou de cursos na área. Em outros estudos foram encontrados dados semelhantes quanto ao sexo (Bastianini et al, 2009;Granville-Garcia et al, 2009;Kremer et al, 2017;Pinheiro e Delfino, 2013;Santos et al, 2018), tempo de formação (De França et al, 2007;Granville-Garcia et al, 2008;Granville-Garcia et al, 2009;Kremer et al, 2017), experiência em TD (Bastianini et al, 2020;Granville-Garcia et al, 2009;Pinheiro e Delfino, 2013), especialidade (De França et al, 2007;De Lima et al, 2013;Granville-Garcia et al, 2009;Kremer et al, 2017;Pereira et al, 2021;Pinheiro e Delfino, 2013;Santos et al, 2018) e realização de cursos (Bastianini et al, 2020;Pinheiro e Delfino, 2013).…”

“…O conhecimento do CD perante situações de TD exerce influência direta sobre o plano de tratamento preconizado e afeta o prognóstico (Kremer et al, 2017). Mesmo em estudos que evidenciam um nível de conhecimento satisfatório por parte dos profissionais, os autores apontam para a necessidade de capacitações e suportes teóricos frequentes, com vistas à garantia de segurança na condução dos atendimentos emergenciais, o que pode contribuir positivamente com a qualidade de vida dos indivíduos afetados (Bastianini et al, 2020;Granville-Garcia et al, 2008). Ainda assim, verifica-se uma escassez de estudos que tenham avaliado o nível de conhecimento dos CD frente a esta ocorrência (Granville-Garcia et al, 2008).…”

“…Segundo Bastianini et al (2020), fica evidente a falta de uma homogeneidade quanto ao conhecimento dos CD sobre o manejo ao TD. Em seu estudo, sugere que somente a abordagem educativa em formato de palestra pode não ser eficiente para que os profissionais adquiram conhecimento.…”