Traumatismo bucomaxilofacial no Brasil: uma revisão integrativa

Abstract

Esse estudo teve como objetivo traçar o perfil epidemiológico de vítimas de traumas bucomaxilofaciais atendidos em hospitais de referência no Brasil. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura a partir da base de dados da Biblioteca Virtual da Ssaúde e do PubMed. Foram incluídos artigos sobre traumatismos faciais, fraturas ósseas e sua epidemiologia, em inglês e português, no período de 2016 a 2021. Os dados foram coletados no período de setembro do ano de 2021 e após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram utilizados seis artigos em três categorias: traumatismos faciais, fraturas ósseas e perfil epidemiológico. Concluiu-se que o perfil epidemiológico foi composto, em sua maioria, por pacientes do sexo masculino, adulto jovem, com baixa escolaridade, que sofreram acidente motociclístico, provenientes do interior do estado, não utilizavam capacete, não possuíam carteira de habilitação, e haviam ingerido bebida alcoólica. A localização anatômica mais acometida foi o complexo zigomático-orbital, seguido por fraturas na região mandibular. A compreensão dos padrões epidemiológicos dessas fraturas é fundamental para o direcionamento de ações e o fortalecimento de políticas públicas.

Perfil epidemiológico de traumas bucomaxilofaciais em um hospital de referência do interior da Bahia

“…Os traumas maxilofaciais é um dos grandes problemas para saúde pública e despertando atenção, devido ao alto índice ao logo dos anos. Devido a decorrente alta evolução dos acidentes de trânsito, acidentes desportivos, queda de própria altura, agressões interpessoal pelo Brasil (Silva et al, 2022). De acordo com Zamboni et al (2017, p. 491) "O trauma está entre as principais causas de morte e morbidade no mundo, representando 7,4% a 8,7% dos atendimentos efetuados nas emergências.…”