Tratamiento del dolor en pacientes con quemaduras severas

Abstract

RESUMEN. Las quemaduras severas se caracterizan por inducir la respuesta metabólica más severa y sostenida respecto a cualquier otra forma de trauma. El tratamiento del dolor en estos pacientes es complejo. En esta revisión se integró el sustento científico disponible en la literatura actual desde un enfoque clínico-práctico en lo referente al tratamiento del dolor en el paciente con quemaduras; a su vez, se integraron dos esquemas representativos de la clasificación del dolor y de la analgesia multimodal para el paciente gran quemado. La analgesia multimodal es la técnica que se recomienda actualmente para el tratamiento del dolor por quemaduras; sin embargo, se requiere de investigaciones más amplias, en especial respecto a los adyuvantes analgésicos en pacientes quemados. Es probable que el estado de inflamación intensa y persistente que caracteriza a estos pacientes, que implica la reorganización genómica masiva del transcriptoma leucocitario, contribuya a la cualidad excepcional del dolor del paciente con lesiones por quemadura. El fundamento del manejo analgésico exitoso podría estar en la búsqueda de antiinflamatorios reguladores específicos para estos pacientes. Se requiere emprender el desarrollo de antiinflamatorios-analgésicos efectivos con propiedades que les permitan superar el reto de la alta variabilidad de los parámetros farmacológicos del paciente gran quemado. ABSTRACT. Severe burns are characterized by inducing the most severe and sustained metabolic response than any other form of trauma. The treatment of pain in these patients is complex. In this review, the scientific support available in the current literature was integrated from a practical clinical approach in regard to the treatment of pain in the patient with burns; in turn, two representative schemes of the classification of pain and multimodal analgesia for the patient with major burns were integrated. Multimodal analgesia is the technique currently recommended for the treatment of burn pain; however, more research is required mainly with regard to analgesic adjuvants in burned patients. It is likely that the state of intense and persistent inflammation that characterizes these patients, which implies the massive genomic reorganization of the leukocyte transcriptome, contributes to the exceptional quality of the pain of the patient with burn injuries. The foundation of successful analgesic management could be in the search for specific regulatory anti-inflammatories for these patients. It is necessary to undertake the development of effective anti-inflammatoriesanalgesics with properties that allow them to overcome the challenge of the high variability of the pharmacological parameters of the patient with major burns.

Tratamento Da Dor Em Pacientes Vítimas De Queimaduras Agudas

“…A dor inicial vem da destruição direta dos nociceptores, algumas terminações são eliminadas e outras parcialmente ou intactas são as responsáveis da dor e alterações na sensibilidade. A dor é de aspecto urgente e a sugestão é usar opióides de rápida ação 2 .…”

“…É a dor do paciente imóvel, de intensidade leve a moderada e de longa duração. O tratamento se estabelece com níveis séricos terapêuticos contínuos 2,12 . Para analgesia da maioria dos pacientes podem ser usados opióides de longa duração, podem incluir paracetamol e ainti-inflamatórios; em alguns centros realizam infusão contínua de ketamina que traz efeitos benéficos sobre o receptor NMDA.…”

“…É repentino e pode se apresentar quando o efeito da analgesia de fundo acaba por intervalos inadequados. A dor é de característica queimante e súbita 2,12 , e por isso deve-se avaliar diariamente as frequências e dosagens das medicações de longa duração 15 .…”

“…É devida aos processos terapêuticos, caracterizada como urgente e intensa, afiada e contínua. Apresenta-se devido à manipulação de tecido inflamado (troca de curativos, desbridamento de feridas, banhos e fisioterapia) 2,12,14 . Muitas destas intervenções são realizadas na enfermaria, geralmente mais do que no centro cirúrgico.…”

“…É por isto que se deve manter um protocolo de analgesia perioperatória. Pode-se associar analgesia regional e local no lugar manipulado 2,15 .…”