As epilepsias com disritmia occipital ao eletrencefalograma são particularmente freqüentes na infância 2 , 3 > 8 . Embora exista uma tendência à normalização do traçado das crianças com epilepsia occipital 3 , não é raro que se encontre, no paciente epiléptico adulto, disritmia com essa localização.No presente trabalho propomo-nos a estudar, do ponto de vista clínico, 68 casos de epilepsia, adultos na sua maioria, com foco occipital. Em 67 pacientes foi feito exame do líquido cefalorraqueano, que foi anormal em 4 casos, nos quais foi constatado discreto aumento de células. O eletrencefalograma, feito em todos os casos, mostrou anormalidades occipitais paroxísticas em 40 e contiuas em 27 casos; em um caso havia assimetria entre as áreas occipitais. A disritmia paroxístíca era direita em 10 casos, esquerda em 7 e bilateral em 23 casos; a disritmia contínua era direita em 7 casos, esquerda em 10 e bilateral era 12 casos (Quadro 1).
MATERIAL, MÉTODO E RESULTADOSNo tratamento foram utilizados, isoladamente ou em associação, barbitúricos, hldantoinatos, primidona e trimetodiona. O estudo foi feito em relação ao tempo de doença, à freqüência das crises e, em 40 casos, em relação à evolução da doença, sendo comparadas as epilepsias occipitais com as epilepsias em geral ln , Os resultados podem ser apreciados nos quadros 2 a 6.