Pacientes gravemente traumatizados, principalmente aqueles que apresentam hipotensão sistêmica ou traumatismo craniano, são casos em que existem controvérsias quanto à melhor oportunidade de intervenção terapêutica, de modo que, dependendo da ação realizada, pode-se desencadear respostas imunes e/ou inflamatórias. A realização do controle de danos reduz o trauma cirúrgico adicional através da fixação externa e cirurgia definitiva secundária. Será exposto um relato de caso com seguimento de 10 anos de um atendimento de uma fratura exposta de tíbia distal, atendido na emergência de um hospital da região do Vale do Rio Taquari/RS, onde foi realizado Controle de Danos, com aplicação de fixador externo inicial, com posterior conversão para osteosíntese definitiva de forma minimamente invasiva. Essa técnica demonstra evolução, melhora clínica e consolidações rápidas e eficientes das fraturas, fazendo com que a maioria dos pacientes volte às suas atividades laborais brevemente e sem prejuízos significativos.